Fernanda Correia Dias. Fotógrafa. No meio do mar
o olhar é outro
não é de Terra, nem é de ar...
está solto
Não há amarras, limites
no meio do mar os
muros existem
são as mãos da água
do frio e as cobertas solares
No meio do mar
o horizonte é um abraço
de infinito e desconhecido
de céu e água de
possível e impossível
De engolindo, de engolindo, o engulido.
E o coração do barco
é um coração humano,
no meio do mar.
Fernanda Correia Dias
in Limites
Nenhum comentário:
Postar um comentário