Fernanda Correia Dias. Fotógrafa . Traineiras .
De ir e vir fui colecionando traineiras no olhar.
Pó-pó-pó... e nossas gargalhadas nas traineiras passeando de uma praia para a outra.
Você trazia sua linhagem de marinheira, eu pensava em ir e voltar.
Você estava sempre indo e para mim sorrindo...
Eu te buscava debaixo das redes, dos toldos e dos panos.
Estavas dentro d´agua nadando...estavas na rede dormindo... estavas tranquila boiando...
De ir e vir fui colecionando traineiras no olhar
e como te conservo protegida em meu peito,
Pó-pó-pó ao ver uma traineira, sei que pó-pó-pó...ao ver, vais gostar.
Fernanda Correia Dias
in Geografia Familiar.
Para minha Mãe Maria Mathilde
lindo poema, lindo amor... ♡
ResponderExcluirme fez lembrar deste:
"..porque isto é mal de família,
ser de areia, de água, de ilha...
E até sem barco navega
quem para o mar foi fadada.
Deus te proteja, [minha filha],
que tudo é mar - e mais nada" ♡
Este que você abriu aspas é da minha Avó Cecília Meireles...
ResponderExcluirSabia Telma, que a primeira vez que eu escrevi um poema e li para a minha mãe, ela me pediu para colocar no arquivo da minha Avó Cecília?
Daqui alguns vou escrever sobre esse dia...
Beijinhos! Gostei do carinho das chaves!
Fernandinha