"Um dia, eu não parei mais de pintar... fui fazendo um atrás do outro... como se todos eles fossem meus, me pertencessem, me habitassem, vivessem dentro de mim, circulando no meu sangue e eu decidisse que não mais morariam em mim, mas em outro mar!
Foram nadando para a vida em ar... eu protegi com vidro...deixando-os livres no ar, para serem eles mesmos.
E ficaram assim suspensos... alegro-me por re-encontra-los e em sabê-los ainda vivos, livres e especialemnte azuis, como sempre foram "
Fernanda Correia Dias. Sobre os guaches azuis de peixes, conchas e fundos do mar. Julho, 2010
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