Cartas do Paraíso
Fernanda Correia Dias
1-
Assim.
Encontro milhares ao chão...
Umas redondas outras longas
morenas, vermelhas , negras, brancas...
Lisas como peles humanas
Dormindo em indizíveis seivas
Concentradas em ordens subcutâneas.
Todas na minha mão.
Esta? A mais alta palmeira!
Esta? Cepa de mil anos!
Esta? Folhagem rasteira!
Juntas? Silencio e solidão.
Surdas sementes.
Surdas sementes.
Sopradas, chegarão a outros continentes
Esquecidas, germinarão.
Sozinhas em si mesmas...
Surdas sementes
Surdas sementes.
Apontarás:
Aquela? A mais alta palmeira!
Aquela? Cepa de mil anos!
A outra? Folhagem rasteira!
Surdas, cada qual em seu reino
de heranças genéticas
Apuradas em cada folha, flor, fruto...
Lançarão ao chão
Renovados ciclos de
surdas sementes
para renovados ciclos de
silencio e solidão.
Fernanda Correia Dias
1-
Assim.
Encontro milhares ao chão...
Umas redondas outras longas
morenas, vermelhas , negras, brancas...
Lisas como peles humanas
Dormindo em indizíveis seivas
Concentradas em ordens subcutâneas.
Todas na minha mão.
Esta? A mais alta palmeira!
Esta? Cepa de mil anos!
Esta? Folhagem rasteira!
Juntas? Silencio e solidão.
Surdas sementes.
Surdas sementes.
Sopradas, chegarão a outros continentes
Esquecidas, germinarão.
Sozinhas em si mesmas...
Surdas sementes
Surdas sementes.
Apontarás:
Aquela? A mais alta palmeira!
Aquela? Cepa de mil anos!
A outra? Folhagem rasteira!
Surdas, cada qual em seu reino
de heranças genéticas
Apuradas em cada folha, flor, fruto...
Lançarão ao chão
Renovados ciclos de
surdas sementes
para renovados ciclos de
silencio e solidão.
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