Açores, Quem somos, Porque somos.Livro! Maria Orísia Melo e Conceição Melo Cabral

Fernanda Correia Dias . São Miguel . Açores .

A Ilha do Nanja à vista!

Fotografa Fernanda Correia Dias . 2000

Maria Orísia Melo e Conceição Melo Cabral escreveram AÇORES QUEM SOMOS PORQUE SOMOS, editado por PUBLIÇOR, com projeto gráfico de Miguel Melo.

Recebi ontem, um exemplar, enviado por Orísia, diretamente da Ilha de São Miguel para as minhas mãos no Rio de Janeiro!

Amigas! Que lindo!

Com tiragem de 500 exemplares o livro será lançado também no Rio de Janeiro e em Santa Catarina onde há muitos descendentes açorianos.

Minha Avó Cecília Meireles, filha de Mathilde e neta de Jacinta, ambas açorianas de Ponta Delgada, São Miguel, teria a mesma alegria que tenho de ver esta edição caprichada, trazendo fotos e histórias de cada uma das sete ilhas que formam o Arquipélago dos Açores.

É em São Miguel que está erguida uma linda escola com o nome de Cecília Meireles, uma rua e uma avenida!

Uma casinha ainda traz a sinalização de onde morou Jacinta, ao lado da igreja Nossa Senhora das Oliveiras...Tudo é paradisíaco e ali também, minha avó fundaria com o poeta amigo Armando Côrtes Rodrigues e outros fantásticos e renomados amigos poetas, o Reino da Poesia, que ela visitou nos anos cinquenta e que eu visitei cinquenta anos depois, em 2000!

Em 2001, quando Cecília completaria 100 anos e para comemorar, montei com Piedade Grinberg, os Amigos Anônimos de Cecília Meireles e a Confraria da Episteme, O Reino da Poesia - Homenagem de Centenário de Nascimento de Cecília Meireles - no Solar Grandjean de Montigny, Centro Cultural da PUC-RIO e este feito, foi noticiado também nos Açores onde estão muitos dos meus amigos portugueses e inesquecíveis...Margarida, Victor, João, outra Margarida, Antonio, Miguel, Lara, Pedro, Joãozinho, Humberta, Conceição, Inês, Tomás, Sidônio, outro Victor, Alcides, Adelaide...Ah... falta ainda o nome de muitos... mas chegarão...chegarão...

Beijos e sucesso para as historiadoras e também as minhas saudades para todos!

Fernandinha,

Beijo vocês, beijem todos por mim!

Desde aquele dia, passando por hoje e para sempre,

Fernanda Correia Dias

biodegradável . sacola d2w res

Fernanda Correia Dias .

Bananeira em flor e abelhas em festa!

Fotografia

"Certamente eu, estas abelhas, a flor e a bananeira, estamos em festa!

Eu, porque agora sei que já existem sacolas biodegradáveis da marca "dw2 res"

que trazem o mes e ano em que foram fabricadas e que avisam

que "irá se decompor após 18 meses

após a data de fabricação" "sem deixar resíduos à natureza".

As empresas inteligentes já adotaram.

Exija você também sacolas biodegradáveis ou avise a quem

estiver praticando distribuição de sacolas de plástico, que já existem as biodegradáveis.

Devem existir outras marcas, mas esta foi para mim, a primeira."

Fernanda Correia Dias

Boas novas

Fernanda Correia Dias

Feliz Natal !

Auarela sobre canvas e paint

"Feliz Natal para você e para todos!

Um lindo dia!!"

Fernanda Correia Dias

Feliz Natal para você e para todos

Fernanda Correia Dias

Feliz 2011

Aquarela sobre canvas e paint

"Desejo a todos um lindo 2011!

Fernanda Correia Dias

Feliz 2011

Geografia Familiar

Fernanda Correia Dias

Minhas Estrelinhas III

Desenho e Paint

"A maior nasceu na véspera do Reveillon.

Tão Linda, tão linda!"

Para minhas filhas Kenya e Gaya

Geografia familiar

Fernanda Correia Dias

Fernanda Correia Dias

Minhas Estrelinhas II

Desenho e Paint

"A menor nasceu na véspera do Natal!

Tão linda, tão Linda!"

Fernanda Correia Dias

Para as minhas filhas Kenya e Gaya

Geografia Familiar

Minhas Estrelinhas I . Fernanda Correia Dias

. Fernanda Correia Dias .

Minhas Estrelinhas I

Desenho e Paint

"Céu azul,

Manhã clarinha,

Elas aparecem assim , no céu do meu coração

perto de muitas outras estrelinhas."

Para minhas filhas Kenya e Gaya

Geografia Familiar

Fernanda Correia Dias

Para Marta Peixoto encontrar Marilia e todos os filhos e netinhos, como Mary Popps! Fernanda Correia Dias

Mata Atlantica . Floresta da Tijuca . Fernanda Correia Dias
Para Marta encontrar Marília e todos os filhos e netinhos, como Mary Popps
Fotografia Fernanda Correia Dias

"Quando Marta entrar nesta floresta, vai encontrar Marília e todos os filhos e netinhos.
Todos estarão contentes porque são muito unidos.
Quando Marta entrar nesta floresta ela vai deixar tudo muito mais encantador e bonito,
porque Marta é muito amiga de Mary Popps e ela sabe dar as mãos e pular dentro das fotografias!
Olhe bem... lá no fim... veja se não é ela que está vindo!"

Para Marta Peixoto
Amiga peixinho!
Fernanda Correia Dias

Para Marilinha não sentir muito frio na Croácia. Fernanda Correia Dias

Fernanda Correia Dias . Mata Atlântica . Floresta da Tijuca

Para Marilinha não sentir muito frio na Croácia!

Fotografia Fernanda Correia Dias

"Marilinha está na Croácia sentindo muito frio.

Este caminho é para ela passear quando quiser fugir do frio!

Numa temperatura muito agradável,

ouvindo os passarinhos, vendo as borboletas azuis imensas

que vivem nesta estrada e somem no infinito.

É para pular para dentro da paisagem, observar as bromélias,

e voltar aos sete anos,

sabendo que no fim da estrada vai encontrar com o Oceano Atlântico.

Hum... imagine Marilinha... que lindo!"

Para Marilinha não sentir frio na Croácia!

Fernanda Correia Dias

Para as botinhas de Nicolau na Croácia

Regina e Lilia Orquídeas . Fernanda Correia Dias

Fernanda Correia Dias . Para os Anjos da Guarda

Orquídeas Regina e Lilia

Fotografia Fernanda Correia Dias . Casa da Christa

"As mães são Anjos que nos seguem com suas vozes de flores.

Tudo podem ver com antecipação para nos proteger de todo o mal.

As mães são insubstituíveis.

Elas nos guardam para sempre em seu Amor Absoluto e Incondicional.

O Amor Absoluto e Incondicional é um Anjo.

Um Anjo-da-Guarda.

Ele pode nos acompanhar nos protegendo com suas asas imensas e amorosas por toda uma vida.

Como estas duas orquídeas,

Regina e Lilia."

Fernanda Correia Dias

para Regina e Lilia

Geografia familiar

Orquídea para o meu pai!

Fernanda Correia Dias. Orquídea do Pappy ou Para Helio dS

Orquídea para o meu pai

Fotógrafa Fernanda Correia Dias

Prometi uma orquídea para o meu pai,

quando ele me escreveu um poema,

Encontrei esta linda...e fotografei com a minha máquina.Tão linda!

Esta orquídea é dele e ele pode copiar e colar onde ele

quiser e enviar para quem ele quiser!

Beijo meu pai!

Fernanda Correia Dias

Geografia familiar

Caminho em solombra . Fernanda Correia Dias

Fernanda Correia Dias

Caminho em solombra

Fotógrafa Fernanda Correia Dias

Repare bem nesta fotografia: Vês umas sombras e umas claridades?

Assim é solombra.

Caminhar por solombras é não sofrer totalmente com o calor do sol e nem com o frio da sombra.

Não ficar cego com escuridão nem cegar-se com a luminosidade.

A temperatura é amena.

O mundo fala melhor conosco em solombra.

Há um equilíbrio. O que era claro vai ficando escuro. O que era escuro vai ficando claro...

A luz e a sombra vão revelando o caminho e o que existe ou não existe no caminho entre a luz e a sombra.

Fernanda Correia Dias

Geografia familiar

Fernanda Correia Dias .

Alfinetes

Fotógrafa Fernanda Correia Dias

Na curva do jardim, os alfinetes de pétalas vermelhas e longilíneas, dividiam os ramos com os ninhos de passarinhos.

A escada em curva e em torno deste arbusto podado de forma esférica, era uma lição para a vida de todos nós, os que subiam e desciam o Jardim diáriamente.

Ali aprendi definitivamente sobre as construções dos ninhos, os nascimentos dos pássaros e das flores e a contínua renovação da natureza para a vida, apesar do sol, das secas, das ventanias e das grossas chuvas.

E algo muito importante: aprendi a como observar o que está em nosso caminho.

Observar numa posição inferior, igual e superior. Com profundidade e com superficialidade. Com foco e sem foco...Com amor e com indiferença. A tocar, tratar, preservar, conviver com aquela esfera verde, aquele globo, aquele mundo que apesar de menor, ensina a entender melhor o grande. E me ver como uma flor na minha família de flores ou um ovinho dentro de um daqueles amorosos ninhos na superfície do Planeta Terra

Fernanda Correia Dias

Geografia familiar

Mata Atlântica. Costelas de Adão gigantes.

Fotógrafa Fernanda Correia Dias. Floresta da Tijuca

São tão lindas....recortando a paisagem como uns

grandes e verdes corações filigranados...

Fernanda Correia Dias

Geografia familiar

Mata Atlantica . Fernanda Correia Dias

Mata Atlântica . Fotógrafa Fernanda Correia Dias

Ah... estas encantadoras folhas... Tão altas, tão altas e assim... exuberantes na Floresta da Tijuca.

Fernanda Correia Dias

Geografia familiar

Para você, nas minhas mãos, Jasmim do Cabo ou Magnólia

Para você, nas minhas mãos, Jasmim do Cabo ou Magnólia

Fotógrafa . Fernanda Correia Dias

Dezembro, o Ano-Novo, só chega realmente novo para mim, quando

os Jasmins do Cabo, Magnólias, Tamareiras, Cicas Fenix e todos os tipos de jasmins,

ascendem no aroma do ar.

Devo ser antiquíssima, se julgar as classificações destes seres

e o poder que eles tem em me renovar,

Fernanda Correia Dias

Geografia familiar

Fernanda Correia Dias

Habitat lll

Nanquim e Paint

"Mantenha a cabeça em cima do pescoço."

Fernanda Correia Dias

in Habitat

Fernanda Correia Dias

Habitat

Nanquim e Paint

"Um grande amor é tão bonito que deve ser protegido do impossível."

Fernanda Correia Dias

in Habitat

Fernanda Correia Dias

O Mérito III

Nanquim e aquarela sobre papel

"As matraquinhas verdes saltam no céu como um chafariz da palmeira.

Brigam no ar, as matraquinhas verdes.

Por coisinhas muito pequenas, coquinhos, talvez...

Brigam as matraquinhas verdes sobre as altas palmeiras,

que certamente se acostumaram a ouvi-las,

por gerações e gerações... as mesmas matraquinhas verdes.

No Açude da solidão as carpas convivem com os tracajás em eloquentes

diálogos de silêncios... e leio nas trocas de olhares entre eles sob as águas silenciosas:

"...por gerações e gerações... as mesmas matraquinhas verdes!" "

Fernanda Correia Dias

in Mérito

Fernanda Correia Dias

O Mérito

Nanquim e aquarela sobre papel

Mole, pendurado como um brinquedo, na minha perna,

o gatinho respira profundamente descansado.

Nem sei onde anda o espírito do gatinho,

e se alguém afirmasse que estava ausente ou morto,

porque está com olhos fechados,

eu até acreditava.

Coberto com esta manta de pêlo desde que nasceu,

neste calor inigualável o gatinho dorme,

mas pode ter perdido os sentidos, e por socorro estar no meu colo caído...

Abre os olhos e olha-me o gatinho, porque ouve meu pensamento ou

porque percebe-me olhando-o preocupada?

Quanto pesa um olhar em quem estava dormindo, quase desmaiado?

Fernanda Correia Dias

in Mérito

Fernanda Correia Dias

O Mérito II

Nanquim e aquarela sobre papel

Dorme o gatinho sobre a minha perna esquecido que está em posição impensável.

Desequilibrado, cabeça mais baixa que o corpo e as pernas espirrando para o alto.

Acomoda-se como quem agarra uma possibilidade de conforto. Todo torto.

Nem sei como equilibra-se assim.

Minha mãe, que deve estar olhando ao sono do gatinho,

assopra-me baixinho:

_Os gatinhos são assim.

Fernanda Correia Dias

in Mérito

Fernanda Correia Dias .

O Mérito

Nanquim e aquarela sobre papel

As andorinhas

passaram por mim azuis-marinhos e numa velocidade de lufada de vento,

Gritando como crianças liberadas para a hora do encontro com os amigos.

Passaram em vôo de laçada no ar, lançadas no céu como uma rede no tempo

e retornaram para trás de mim. Para trás de mim. Num lugar que não estou vendo.

Colheram o que eu estava pensando enquanto caminhava e levaram para trás de mim.

Para trás de mim.

Eu não lembro mais o que eu pensava, porque as andorinhas fizeram isso comigo.

E para o meu bem estar, levaram aos gritos, tudo o que eu estava pensando,

para trás de mim. Para trás de mim.E de nada mais, nem por fora nem por dentro,

me lembro.

Fernanda Correia Dias

8 de dezembro de 2010

in Mérito

Fernanda Correia Dias

Diálogo da Importância

Nanquim e aquarela sobre papel

Fernanda Correia Dias

Diálogo da Importância

Nanquim e aquarela sobre papel

Fernanda Correia Dias .

Diálogo da Importância

Nanquim sobre papel e aquarela

Fernanda Correia Dias . Corcovado antes do Cristo Redentor

Acrílica sobre canvas

" Corcovado estava na linda festa da Christa! Pertinho do perfumado Jasmim do Cabo!

Odete, Guesa, Dulcinha, Jorge, Geraldo, Manoel, Dôra e as meninas! Festa linda!

Fernanda Correia Dias

Natal da Christa

Cartãozinho de Natal . 2010 . Fernanda Correia Dias e Casa da Sereia de Ipanema

Autora . Fernanda Correia dias . Paint Brush . Windows

Feliz Aniversário Rô! Fernanda Correia Dias

Paint Brush . Windows

Fernanda Correia Dias . Azaléia na travessia

Escaneamento de bouquet encontrado na travessia

"Eram três. Interessante...

Três é número tão familiar.

Quase sempre o três está perto.

Três flores lindas!

E esta cor primária é fundamental,

para o nascimento de tantas outras!"

Fernanda Correia Dias

Das Azaléias

Fernanda Correia Dias . Folhas de Azaléia no Cosme Velho

Escaneamento de folhas colhidas do asfalto

"Estavam caídas no asfalto e traziam flores.

Ao atravessar a rua, curvei-me e colhi.

Do outro lado da calçada estendi o ramo no alto,

esperando que algum passante levantasse o braço

identificando-se como proprietária ou proprietário...

Mas não avistei ninguém.

Sorri agradecida para os que entenderam e disseram: é seu!

Será meu?

Estavam caídas no asfalto,

no meio da travessia,

no meio da minha vida,

como sempre estiveram.

e como é que eles espontâneamente sabiam

que sempre me pertenceram

e que me trariam, naquele dia, imensa alegria?"

Fernanda Correia Dias

Das Azaléias

Cantiga. Fernanda Correia Dias

Aquarela sobre papel cançon

"Compreendo, compreendo e levanto-me para dançar solidária.

Porque esta cantiga que eu toco e canto é muito antiga...muito antiga...

Ohhh. Oh... Vamos rodando...Vamos rodando...

Três voltas, são muitas voltas para uma única dança?

Ah... Ânimo! Daremos muitas voltas, muitas voltas! Levantem... Infâncias!

São muitas histórias para uma única xícara?

Ohhh. Oh... Vamos rodando...Vamos rodando...

Farias cadeiras, camas, estantes e mesas com os livros... com os livros!

Como fizemos solitáriamente, quando éramos mais sábias, quando crianças.

Porque o papel foi madeira e a madeira era árvore e a árvore virou móvel...

E o móvel virou livro...

Ohhh. Oh... vamos rodando...vamos rodando...

Encontraremos Alice e a Rainha de Copas e aquele gato em listra por listra...

Vamos rodando... vamos rodando...

Porque a porta está dentro da árvore... a árvore dentro do livro e o livro está escrito!

Ohhh. Oh... vamos rodando...vamos rodando...

Para deixar gravado no vento, flutuando e circulando no ar, o anúncio

de dias mais bonitos, com chaves de cantigas antigas, lidas, sabidas,

E a volta por cima dos livros, das danças e das xícaras,

com os nossos mais luminosos sorrisos!"

Fernanda Correia Dias

Para T.C.R.M. e M.T.B.C.

Às crianças,

antes da hora do chá!

A saia na dança . Fernanda Correia Dias

Aquarela sobre papel cançon

"Clonagens gerando seres; estudos e resultados atômicos; quânticos; ligas metálicas; fertilizações; fogo...Tudo surge para a visibilidade, como produto de indagação, porque é.

Pré-existe. Co-existe. Tudo aguarda por ser coberto ou des-coberto. Como as noites e os dias. Existencias sem o sol. Existencias com sol. Tudo existe. Mas... Para quê?

Todo ser humano tem o dever de ser Bom, de fazer o Bem e de buscar a prática da Harmonia e da Excelência. De exercer o Ótimo. Para isso deve indagar a si mesmo e exigir de si mesmo o simplesmente ótimo."

Fernanda Correia Dias

in Para quê?

Canção . Fernanda Correia Dias

Aquarela sobre papel cançon

"Todo produto de criação surge por ausência.

É sempre a necessidade que determina a forma, cor e pertinência.

Todos os produtos nascem porque alguém os deseja em estado de existência.

Mas eles podem existir apenas em pensamento. Em silencio. Em traço.

Ou viver uma tridimensionalidade. Ocupar um lugar real no espaço.

Todo novo ser, coisa ou produto é a resposta a uma indagação.

A fonte desta indagação e sua resposta é feita por repertório.

Fernanda Correia Dias

Do nascimento dos produtos.

Flores, adoráveis flores . Fernanda Correia Dias

Traço sobre papel

" Verde. Vê?"

Fernanda Correia Dias

Estudos práticos das aparências

Flores, adoráveis flores . Fernanda Correia Dias

Traço sobre papel

"Verde. Ver-te!"

Fernanda Correia Dias

Estudos práticos das aparências

Flores adoráveis flores . Fernanda Correia Dias

Traço sobre papel

"Verde. Vida!"

Fernanda Correia Dias

Estudos práticos das aparências

Pêras . Fernanda Correia Dias

Aquarela sobre cançon

"Por que as pêras existem?

Fernanda Correia Dias

Estudos práticos das aparências

Lua de Melão . Fernanda Correia Dias

Aquarela sobre cançon

"Se a Terra fosse uma pêra e a Lua um melão,

ficaria visível o quanto tudo é dinamico, orgânico e provisório?"

Fernanda Correia Dias

Estudos práticos das aparências

Casca de Melão . Fernanda Correia Dias

Aquarela sobre cançon

"O que era parte do todo, multiplicando-se enquanto parte, cria a aparencia de outro todo.

Nada se perde. A reversão da lojística é o encontro com o fundamento."

Fernanda Correia Dias

Estudos práticos das aparências

Planeta Pêra . Fernanda Correia Dias

Aquarela sobre cançon

"Olhai.... Olhai o Planeta Terra... Não é uma fruta? "

Fernanda Correia Dias

in Olhai

Pêra e Melão . Fernanda Correia Dias

Aquarela sobre cançon

"PÊra e Melão ou...entardecer na praia?"

Fernanada Correia Dias

In Olhai

Pêra e Melão . Fernanda Correia Dias

Aquarela sobre cançon. 1995

"As frutas...já olhou de vagar para as frutas?"

Fernanda Correia Dias

in Olhai

Minha aquarela em São Miguel . Açores . Residencial Alcides

Fotografia Fernanda Correia Dias

"Em 1865 quando Gauguin, no Brasil, Rio de Janeiro, acompanhado de sua tia, viu na Baía da Guanabara a comemoração da passagem de ano, o Reveillon, Mendel estava descobrindo a hereditariedade.

Em 1944 Avery, outro cientista, mostra que o DNA é o responsável pela hereditariedade...

A questão da hereditariaedade é uma discussão recente e deve ser observada por todos nós nas sutilezas, para que os estudos evoluam.

Em 2000, eu estava no Shopping Vasco da Gama de Lisboa, vi uma xícara branca pintada de azul, perguntei para a mocinha quanto custava e ouvi que a xícara não estava à venda.Perguntei por quê e ela me respondeu que era um artesanato da Ilha de São Miguel...e estava ali para caracterizar a loja...Me espantei. Por quê meu olho foi olhar para uma xícara numa prateleira de um café, se no shopping havia mil lojas para descobrir outras coisa? Por quê?

Em seguida, olhei para a vitrine e vi uma caixa cheia de pequenos e lindos pacotinhos brancos e pedi para a mesma vendedora me vender três pacotinhos sem que eu sequer pudesse suspeitar... o que continham? Por que eu queria comprar pacotinhos sem saber?

Sozinha, comendo e sem ter para quem dizer o que eu estava sentindo, pensei e vocalizei por três vezes e razoavelente audível:"É o doce da minha vida, é o doce da minha vi-da!" Fiquei repetindo a cada mordida: "É o doce da minha vida, com os lábio`s cobertos de açucar de confeiteiro,,, aquele bem fininho...sem saber que assim estavam.Já tinha pago a aventura, mas voltei ao balcão e perguntei a outra atendente quantos pacotinhos tinham na loja e comprei todas as caixas disponiveis, daquele doce... o doce da minha vida...!

Passei 20 dias no Algarve trabalhando e escondendo os meus doces para que ninguém me pedisse nenhum...

Quando resolvi visitar São Miguel e ainda no aeroporto, respondi a minha amiga Orísia:Preciso comprar queijadas de Vila Franca, agora! Ela me respondeu... no aeroporto não... vamos a um loutro lugar, onde estejam fresquinhas... e como o lugar era longe, ela me permitiu sair do carro para comprar numa "vendinha" do caminho as queijadas...

Com três caixas no carro, partimos para o centro da cidade onde iriamos buscar uns livros encomendados poe ela, numa livraria... então abri um livro que encontrei, onde li acima do meu polegar: "Não esqueças das queijadas de Vila Franca, o doce da minha vida! e quem escreveu isso? minha avó materna. Sorte a minha que ela era escritora e escrevia... Eu estava em solo açoriano e na ilha vulcanica de São Miguel, onde nasceram as queijadas de Vila Franca, as originais, e todos os meus ancestrais maternos.

Hereditariedade?

Quando voltei ao Brasil trouxe cinco caixas. Cada filha, irmã, mãe e tia, repetia exatamente esta frase feito senha de hereditariedadede: É o doce da minha vida, é o doce da minha vi-da! Enquanto eu me assombrava silenciosamente, sem revelar nenhum antetecedente. Es-pan-to-sa hereditariedade. Outros a quem ofereci, nunca disseram esta "senha" ou este "DNA"...com esta construção verbal literal.

Tive o prazer de revelar para a minha mãe, tias e filhas, de quem herdamos este prazer maravilhoso...E documentada.

Meus amigos queridos, enviaram, por anos seguidos, queijadas de Vila Franca, diretamente de São Miguel para o Rio de Janeiro... As flores... Margaridinha M, Orísia M e Margarida T...sabem que tudo foi assim como vivido e relatado. Mas existem outras revelações hereditárias e sorte a minha que elas foram redigidas, para minha certeza interior de que nós não somos nós. Somos a combinação de dois arquivos... os de pai e os de mãe...se quisermos poderemos mapear as evidencias, e é preciso estar atento e ter a sorte de poder identificar a procedencia."

Fernanda Correia Dias

Para as flores, Orísia, Margarida M. e Margarida T. de O.

Um bouquet de saudades!

Geografia familiar

Detalhe de ilustração . Fernanda Correia Dias

Ou isto ou aquilo. Cecilia Meireles . Nova Fronteira . 1987

"Um no dia 11, outra no dia 22 e você foi no dia 31, porque não existe dia 33 ! Mamãe"

11 de Novembro de 2010

Fernanda Correia Dias

Cabala.

Fernando Correia Dias na cômoda . Fernanda Correia Dias

Aquarela sobre cançon . 1983

"Escolhi a parede e encostei a cômoda. Limpei cada gaveta e fui dispondo lâmina por lâmina, sobre papel cartão.

Protegi com transparencias, suavidades, aromas. Fui lendo e convivendo com suas horas vivas, em cada desenho.

Não é assim que as pessoas leêm uma arte, mas eu sou sua neta e minha mãe me deu o seu nome,minha avó, para me batizar, repetiu seu nome e meu avô Heitor-padrinho, concordou.

Desenhando, eu não sou nem a sua sombra, mas no seu desenho, eu sei ler a temperatura da sua mão.

Somos morenos, mornos, motivados, mas eu sou falante.

Minha mãe achou que meu pai parecia com você... ele também desenha.

Eu? Reconheço-te em qualquer papel...suas tintas, traços, tira-linhas e penas.

Passa na composição do meu sangue, ainda, a sua ânima."

Fernanda Correia Dias

Para o meu avô-materno, Fernando Correia Dias,

de quem herdei meu nome

10 de novembro de 2010, 118 anos!

Ana...A de Assis . Fernanda Correia Dias

Aquarela sobre cançon

"Ana...A de Assis? Rosa da mesma roseira!"

Fernanda Correia Dias

Geografia familiar

Uma flor chamada Memória . Fernanda Correia Dias

Aquarela sobre cançon.

"Hoje é... 9 de novembro.

Numa data igual, queria te dar um beijo e te acordar.

Pedi ao Manuel para me ajudar. Ele me ajudou e eu te beijei.

Todos choravam. Choraram mais ainda quando me viram te beijando.

Eu te beijei para ver se você acordava daquele sono,

naquele lugar que todos estavam te olhando e chorando...

Ah... Branca de Neve...lembra?

Eu te chamei... Mas...você... você dormia...

Manuel passou a mão na minha cabeça e me abraçou...

Eu era o poema.

Ele era o poeta.

Você sempre a Poesia."

Fernanda Correia Dias

Para você e o Bandeira.