domingo, 31 de outubro de 2010
Batuque, Samba e Macumba - Estudos e Gesto e de Ritmo .Cecília Meireles . 1983
Batuque, Samba, and Macumba Drawings . Cecília Meireles 1983
"Em 1983, eu morava na residencia de minha avó Cecília Meireles com meus pais e irmãos. Eu estava ilustrando o livro Ou isto ou aquilo de minha avó Cecília Meireles e minha mãe levou Lélia Coelho Frota ao estúdio que eu tinha montado na anterior casa dos caseiros, nos jardins da casa. Lélia me vendo pintar e desenhar e sabendo que eu estava formada em Programação Visual e Desenho Industrial pela Puc, me convidou para fazer projeto gráfico que reunisse os desenhos de minha avó Cecília. Eram tantos! Quais? Minha mãe me pediu para fazer o projeto e depois apresentar.Lélia tinha pressa, queria imprimir naquele ano e me pediu para comparecer â Funarte e tomar conhecimento das dimensões e verba disponível para a edição e publicação. Foi quando soube que o formato seria 20 por 20 centímetros...ponderei que era pequeno, que iria miniaturizar o trabalho e propus um livro em formato A3 - 297 mm de largura por 420 mm de altura. Meu objetivo era reproduzir os desenhos na escala real, 1:1, sem nenhuma redução e respeitar Cecília e seus leitores. Busquei nos arquivos uma separata da Revista Mundo Português e propus que a própria Cecília comentasse os desenhos, como comentou quando de sua exposição e conferencia em Portugal. Busquei três empresas de fotolitos e fiz três orçamentos que couberam perfeitamente na mesma verba que faria um livro no formato de 20 por 20 centímetros. Henrique Sergio Gregori e Lélia, apaixonaram-se pelo projeto e decidiram por duas edições de três mil exemplares cada, sendo uma em português e a outra em inglês.
Sugeri ao Gregori que convidasse o poeta Walmyr Ayala para redigir a apresentação da Crefisul e à Lélia para fazer a apresentação dos desenhos e conferencia de Cecília, debruçada profundamente sobre a importância de revelar ao público a Cecília conferencista e desenhista que muitos desconheciam. Lélia era Diretora do Instituto Nacional do Folclore e apontou em sua excelente apresentação e pesquisa, a competência, pionerismo e originalidade de Cecília em dedicar-se a este assunto que é registro histórico da origem do Carnaval brasileiro. Avisei à Lélia, que no Rio de Janeiro, Cecília inaugurou a exposição com a presença da Escola de Samba da Portela... Portinari, Gignard, Villa Lobos, meu avô Fernando Correia Dias, entre outros, assinaram o livro de visitação â exposição e aparecem em fotografias que registraram o evento em diversas revistas e periódicos da época. Minha avó Cecília, também posa ao lado de seus desenhos, visitantes e do livro de visitação, mas o bonito mesmo, é que um dos desenhos dela, foi capa colorida da Revista O Cruzeiro, no ano da exposição! A edição que fiz com Lélia, Gregori, Walmyr e equipe Funarte e Crefisul contou com muito amor concentrado de todos, mas muito especialmente de minha mãe que foi dedicadíssima e extremamente cuidadosa com o acervo, revisão e com a emoção de cuidar de muitos desenhos, entre tantos, que foram feitos enquanto sua mãe estava ainda grávida dela, a própria, a filha, Mathilde!"
Fernanda Correia Dias . Batuque Samba e Macumba . Geografia familiar
Batuque, samba e macumba . Cecília Meireles
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
São duas mulheres lindas. Maria e Marina.
Estão com 104 e 102 anos!
Maria trouxe o caderno com as fotografias e a poesia,
Marina toca piano!
Uma também é Laura...
A outra também é Hermida...
Contam lembranças bonitas
do tempo em que tinham quinze anos!
Lembram que minha avó Ceci era noiva
de meu avô Fernando...
E tomamos chá como amigas,
perto da escola Deodoro, na Glória!
Eu , elas, Vilma, Ieda, Arnoud e Newton
e isso é fato emocionante e história.
Não são as duas velhinhas, criadas em poesia por Cecília...
aquelas...Marina e Mariana,
sentadas na varanda...mas
Maria e Marina de verdade, aos 102 e 104 anos!
e emocionantemente,
falamos de nossas lembranças!
Beijos!
Fernanda Correia Dias
Geografia familiar
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
"Enquanto eu ainda não tinha nos braços as minhas meninas a boa sorte entrou na
corrente sanguínea das nossas vidas com
esta divina e comovente frase, positiva ativada por diversas vozes amigas:
Que a Nossa Senhora do Bom Parto lhes dê uma boa hora."
Fernanda Correia Dias
Para Ju e Beatriz
sábado, 16 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Primavera dos Livros 21,22,23 24 de outubro 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
"Estas lindas quatro orquídeas estão pintadas com um frescor em uma tela com menos de 50 centimentros. Antíiiiiiiiiiiigasss...assinada por Irene S.
Não conheço Irene S. Mas a beleza de sua arte montada sobre chassi de madeira com angulos encaixados em cavilhas escavadas, sem grampeamento de metal ou cortes diagonais e canvas preso nas laterais por cravos... indicam que hoje esta arte deve estar com uns 60 anos.
Não...não comprei...O motorista do caminhão que recolhia trastes das portarias dos prédios vizinhos, me ofereceu tão logo a recolheu...Em número de quatro flores, representam eu, minhas duas filhas e minha mãe. Sensível observação ! Limpei, restaurei e deixei que Irene S. ficasse no meu estúdio, me observando.Conversando comigo.
Eloquente, Irene S. (é assim mesmo que está assinado) só responde às minhas perguntas com beleza e alegria de viver ao meu lado. Diferente de outras cattleyas, esta espécie labiatta Lindley com pinceladas mais escuras- splashs - nas pontas das pétalas e labelo rubro escuro com sopro de púrpuro e tipos estampados em amarelo... possuem matiz rosa suave nas pétalas e sépalas. Sempre frescas,sempre vivas e reunidas,úmidas, nunca secam.Vivem uma vida verdadeira de orquídeas perpetuadas em beleza! Até quando? Não...não sei...As que eu conheci pessoalmente e eram idênticas à estas, vinham sempre em caixas de acetato transparentes, dos floristas, acompanhadas de cartõeszinhos dos amigos que enviavam para alegrar os olhos da minha avó Cecília, no hospital, quando ela as perpetuava em poesia.
Deixo as raras quatro orquídeas- Irene S.- aqui para para alegrar seus olhos, sua vida e a minha... e quem sabe os olhos de Irene.S? Onze anos ao meu lado! e Procurando quase não encontro mais quem as cultive...as orquídeas modernas e admiradas hoje, são bem diferentes... mas estas aqui são bem queridas!"
Fernanda Correia Dias
Lições de orquídeas.
sábado, 9 de outubro de 2010
Fernanda Correia Dias . 9 de Junho de 1991 . Búzios
Acrílica sobre canvas.
Inscrição no verso da tela
Gaya - O planeta Terra
Barquinho - A pessoa feliz
" Fiz esta pintura para minha filha Gaya, que estava com um ano e seis meses.
Em Búzios, as crianças amigas, tinham nomes poéticos: