quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

É Natal Foto Fernanda Correia Dias

O Natal é assim, tenho o sentimento que o mundo se alegra com a possibilidade de todos nós sermos melhores do que somos. De nos dispormos a sermos melhores. 
De buscarmos aqueles que esquecemos. 
De nos reconectarmos com os que amamos. 
De repensarmos o que estamos sendo e encontrarmos as infinitas possibilidades de nos aperfeiçoarmos.
De percebermos que podemos. 
E os presentes chegam como esse sinal de que alguém nos ama e nos quer feliz e melhor. Alguém pensou que pode contribuir com a nossa excelência, qualidade, desempenho. E nós também! Escolhemos os presentes que sentimos que fariam bem, alegrariam, contribuiriam! Fazemos a reunião e ficamos juntos e agregamos os que estavam sós, sempre! Porque sabemos que estamos fazendo uma reunião que nos depura espiritualmente, que nos permite praticar o amor, a amizade o carinho a compreensão. E nos abraçamos, sentamos perto, conversamos, cozinhamos juntos, nos servimos uns aos outros, porque sentimos que juntos somos melhores. O Natal é tempo de amar, para te lembrar que pode ser todo dia.  Eu sempre lembro da reza que minha mãe me ensinou nas igrejas, na cama e para as minhas filhas:" Meu amor, minha filhinha, meta as mãos, mexa as perninhas, balance o bumbuzinho, Deus é você. Lembre de quem te ensinou com amor o que você aprendeu e o que ainda não aprendeu. O que entendeu e o que ainda não entendeu. Entenderás. Para frente. A vida é para a frente. Vai."
Fernanda Correia Dias
in Feliz Natal para todos
Principalmente para a minha filha Gaya, que nasceu no 24 e minha filha Kenya, que nasceu no 30

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Marília Valls . Foto Fernanda Correia Dias
Marília Valls . Foto Fernanda Correia Dias

    Por volta dos anos 70, estudava na minha escola, em Ipanema,  a filha da Marília. Ela sentava na primeira carteira e eu na última. Quando eu saía da escola passava na frente da loja da mãe dela e eu percebia nas roupas da vitrine, o esforço que a mãe dela fazia para criar roupas para o Brasil. Para o Rio de Janeiro. Algo que hoje é banal e se vê em qualquer esquina, na época não era. Não existia moda carioca, nem moda brasileira. As pessoas se vestiam com peles, tecidos sintéticos, modelagens assinadas por costureiros europeus para inverno europeu, botas de couro e canos altos, em plenos 40 graus do Rio e só porque era A MODA. 
   Também aparecia o conceito londrino Biba Boutique...com roupas próprias de qualidade , prontas para serem vestidas no seu manequim,  por preços acessíveis. Conceito comercial de loja que no Rio de Janeiro, reunia produtos do vestuário estrangeiro  e cópias, oferecendo para a venda a  varejo e pret-`a-porter. Esse conceito de pequena loja com produtos próprios somava-se ao existente conceito da época que era de Maison de Costureiros e Madammes com ateliers de costura particulares e sob medida, as lojas da rua Ouvidor e as lojas de departamentos, como Slloper e Mesbla...
   Não existia o consumismo de vestuário descartável, como praticamos hoje. Ser ou não ser A Moda, já era uma imposição ideológica para consumir a próxima Moda ou ficar fora da Moda.
   Algumas mulheres separadas de seus maridos, costuravam para amigas, copiando fotografias de revistas, inventando modelagens, tirando as medidas de suas clientes porque precisavam fabricar dinheiro para os gastos com a alimentação e educação de seus filhos. Costuravam , como suas mães e vendiam suas roupas  também em suas casas, em Ipanema.
Outras iam acumulando roupas prontas, que as clientes adquiriam imediatamente, dando maior velocidade ao negocio.
     Marília, desquitada, deixava o Brasil duas vezes por ano para visitar a Europa e trazer as novas tendencias da moda em malas de roupas adquiridas para " a cópia". Sim, Marilia me dizia que copiava a modelagem e adaptava para os tecidos brasileiros e eu respondia que ela _estava criando sobre aquela base, não estava copiando, porque o corpo da brasileira tinha outra altura, outras curvas... muitos "detalhes" precisavam ser eliminados, reduzidos ou ampliados e as cores discretas europeias davam lugar às cartelas maravilhosas de cores brasileiras, nos limites da produção da nossa industria nacional e eram escolhidas à dedo por ela ou encomendadas ao fornecedor...  Logo não era mais o mesmo produto de cópia! 
    Estilistas como Zuzu Angel e Marília Valls não surgem a todo instante. Elas trazem uma necessidade de ganhar dinheiro e ter independência financeira, mas isso apenas não basta.  É preciso realizar e pensar. Elas Pensam e realizam. Pensar e realizar, faz toda a diferença. Uns só pensam... Outros só realizam...Uns ficam no eu acho, outros no  precisamos. Sim. Precisamos de roupas para o Brasil, para as nossas temperaturas. Mas, o quê? O algodão em tecido plano precisava ser passado à ferro... o linho engomado... e o algodão em meia malha, ninguém usava...não era elegante... não... Para você perceber a inexistência do uso de camisetas, ou você comprava na Bibba umas malhas coloridas e grossas ou com os hippies, que por falta de dinheiro, adotaram um modelinho que só os portugueses usavam. sob suas camisas sociais de nylon, que era conhecido como camiseta de 3 botões ou camiseta de português. A modelagem consistia numa camiseta sem gola, abotoada na frente por 3 botões e com uma malha sanfonada ajustando a manga no braço. Seria uma tradicional camiseta polo sem gola e sem ser em malha piquet...mas em malha-meia, como era chamada, aqui no Rio de Janeiro. Os hippies ferviam a camiseta em água quente e pigmento, experimentavam técnicas de tingimento indianas e japonesas, tipo thai-dai, batik, etc... e vendiam por cinco ou seis vezes mais ao preço que compraram a camiseta branca. Mas ser hippie também era MODA importada...e Hippie usava pesados macacões de jeans...sandálias com solas alternativas de aproveitamento de pneus de carro... e nada disso era fino nem elegante...Nem servia para ser exportado, porque era cópia...
     Marilia e Zuzu, costuravam uma moda brasileira...com renda de bilro, bordados, pinturas, algodão colorido, pedra, madeira e chitas. Mas o que é moda brasileira, Marilia? _ É moda feita no Brasil por brasileiros que precisam ser reconhecidos internacionalmente. Eu complementava, _Marília, Moda brasileira é a moda feita no Brasil para os brasileiros viverem confortavelmente no Brasil.
E por causa desses nossos diálogos, minha juventude e as minhas respostas, a Marília me dizia: "Fernanda você é o máximo!"
     Mas eu não conheci a Marilia, desses diálogos, na época que a filha dela estudava na minha escola. Naquela época, quando fui apresentada à Marilia, era apenas a mãe... Eu conheci a Marília Valls desses diálogos, quando a Teresa Gureg, para quem eu desenhava coleções de sapatos, bolsas, cintos e criava campanhas publicitárias para as revistas nacionais,  me indicou para tratar da Propaganda e da Comunicação impressa, Publicidade, Displayagens e Visual Merchandising , Comunicação Visual e Vitrines da Blu-Blu.  
     Trabalhei muitos anos , até Marilia decidir que queria fechar as portas da Blu-Blu. Mas como? Um grande desfile e... Sugeri e insisti que ela deveria inaugurar naquela casa a Faculdade de Moda do Brasil, porque eu tinha ido para a PUC/RJ  para estudar Moda, mas como não existia essa oferta, eu estudei Design. Por precisar entregar a casa ao dono, sugeri que então ela conversasse com a Faculdade Cândido Mendes e fizesse a proposta de criar um curso de Moda, transformar depois numa Faculdade e enquanto isso, escrevesse um livro sobre a Moda no Brasil. 
    Marilia me pediu para que eu escrevesse com ela. Eu estava assoberbada de trabalhos de ilustração e criação de livros. Agradeci a confiança que ela sempre depositara em mim e pedi que ela convidasse a Iesa Rodrigues. Mas ela chamou a Iesa para o curso de Moda que acabaram concretizando! E no lugar da Iesa, depois de conversar muito comigo, ela escreveu o livro com a Ruth Jofilly  e me entregou um exemplar com  linda dedicatória.

Marilia, uma sempre querida. Tivemos uma amizade tão bela que entre nós era visível que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos, dotados de razão e de consciência devem agir uns para com os outros em espirito de fraternidade!

Existem os seres humanos que pensam... Existem os seres que fazem... Existem os que pensam e fazem. Eu pertenço a esse povo. Esse povo é que é o meu!
    Fernanda Correia Dias
in a Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas 
e a Marília Valls em Ipanema




segunda-feira, 3 de dezembro de 2018


Fernando Correia Dias, lindo e sorrindo!
Feliz Aniversário de 126 anos!
10.11.1892   -   19.11.1935

Fazer do Belo, o Belíssimo.
Fernando Correia Dias

       Em 1930, Fernando Correia Dias, estava dentro do hidroavião da NYRBA  Line, sobrevoando o Rio de Janeiro à 300 metros, que subia lentamente e suavemente passava por cima da Bahia da Guanabara, da Lagoa Rodrigo de Freitas, do Hipódromo, de fortalezas e seus canhõezinhos semelhantes a brinquedos, das praias de  Botafogo, Ipanema, Leblon e o Pão de Açúcar! 
      Sol quente, tarde de inverno, junho, aproximou-se dos 709 metros de altura do morro do Corcovado, dando uma volta majestosa. Observou os 30 metros de altura do Cristo  Redentor ainda em construção, sobre o morro do Corcovado, os 8 metros de altura de pedestal e os 28 metros dos braços abertos, de uma extremidade à outra, cobertos por tapumes e os desenhou em instantâneo gesto. Voou até 2000 metros de altura. O Cristo, com seus olhos ainda vazios, parecia saudá-lo.
   _Responda, Correia. Responda, que nos saúda_ disseram.   E Correia Dias, empolgado pelo seu trabalho, diz, sem levantar a cabeça:  _Responda você por mim. Estou muito ocupado. Não posso...  Correia Dias, lápis em punho, toma notas e “surprehende” a paisagem quando colhe com seu traço o que avista do céu do Rio de Janeiro!

     Sensível e inteligente, durante o voo, registrou pioneiramente a vista aérea da construção do cristo à lápis no papel; o rastro deixado na superfície do mar por ilhas de pedra e espuma e embarcações.

       Barcos e mais barcos sulcavam a Bahia. Uns rápidos mostravam, apenas, um corpo diminuto e uma larga esteira branca como a cauda de um cometa. Pareciam foguetes.
A Bahia aparece em toda a sua grandiosidade. Com toda a beleza do conjunto. Quem viu a totalidade da Bahia da Guanabara, recebe a visão exata da realidade. Ali está, diante dos olhos, salpicada de ilhas, limitada por essa maravilhosa curva de montanhas altíssimas, que dão a impressão de uma dessas paisagens lunares que mostram as fotografias dos museus.


  Ele desenha a sombra do hidroavião no mar com imensa e desconcertante fidelidade à realidade, acompanhando em desenho o movimento da aeronave, de dentro dela!  Nenhum dos 21 jornalistas da expedição, inclusive uma única jornalista, a americana Lucy Hentz,  puderam portar máquinas fotográficas no voo em observância ao regulamento do hidroavião.
Mas ele... o irrivalizável Correia Dias, à lápis, sensibilidade, talento e habilidade  fixou os instantes, as impressões pioneiras do passeio aéreo, e fez o retrato de Lucy, onde ela escreveu: Just ground! (apenas chão!) e assinou.

O hidroavião vai descendo. Vê melhor a cidade e os homens que transitam.   _Como ficam pequenos os homens, visto de cima, querido Correia...   _Pequenos e ridículos,_ Acrescenta ele, atenciosamente.   Os retrata.

  A mesma lancha à gasolina restitui-o do hidroavião ao porto, após a amerissagem.
 _É mais perigoso embarcar nesta lancha que voar no avião, diz Correia.  
E Correia, como conclusão do voo, diz-nos o seguinte:  
_Não irei à Europa por mar. Ou irei de avião ou não irei.
   
.

Em 20 de setembro de 1934, embarcou com a esposa,Cecília Meireles, rumo Portugal no navio brasileiro Cuiabá  fixando em 22 dias, toda a costa brasileira em pinturas à óleo e desenhos que foram publicados nos mais importantes periódicos brasileiros depois que desembarcaram em 12  de janeiro de 1935 no Rio de Janeiro, do navio do Lloyde Brasileiro, Bagé.  
Correia Dias é o português mais carioca dos cariocas brasileiros que eu conheço. Amou a Cidade do Rio de Janeiro "exaltando aos olhos de todos o que é bom" em infinitas publicações diárias e em ininterruptos 21 anos . As mais belas e importantes revistas, jornais, livros, pautas, fachadas e interiores de prédios, residencias, jardins, mobiliários, ceramicas e tapetes, ilustrações  e inteligencias, trazem a assinatura dele e seu traço elegante, espiritual e sábio. É muitíssimo amado por todos os cariocas históricos, que o consagraram como O Irrivalizável Correia Dias.

Fernanda Correia Dias, celebrando meu avô materno 
e querido, o Fernando, o Correia Dias!

NYRBA  Line, / New York-Rio.Buenos Aires Line, mais tarde Panair
amerissagem é o mesmo que ato de um pouso na superfície da água


Em 1922 concluíram com sucesso a travessia do Atlantico Sul, os aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral no contexto das comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil   - 30 de março de 1922 – 17 de jun de 1922

Ennio Morricone, meu compositor querido, autor  de The Mission Mains Theme, que eu estava escutando enquanto escrevia essas linhas sobre o meu avô, para minha surpresa, também nasceu em 10 de novembro!
Yo no lo creo, pero que las hay, las hay... 

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Cecília Meireles . Poeta Brasileira . Desenho e Pintura Fernanda Correia Dias
Aniversário de Nascimento
117 anos
Cecília Meireles . Poeta Brasileira . Desenho e Pintura Fernanda Correia Dias
Aniversário de Nascimento
117 anos

É difícil ser universal?
Somos sempre muito menores do que gostaríamos e poderíamos ser?
Hoje é aniversário de nascimento dela! Ela é universal.
Que pena se você não leu o que ela escreveu. O que ela publicou. O que escreveram sobre ela. O que publicaram sobre ela. Que pena!
Você ganha muito quando lê o que ela escreveu. Ganha em capacidade de desenvolver-se humanamente.
Ela aciona a tua inteligencia interior com tremenda sensibilidade, elegância e delicadeza e estará ao seu lado ampliando tua percepção de mundo, através dos olhos dela. Como assim? Bom...você precisa saber que a mãe dela faleceu quando ela estava com três anos de idade...Que ela era a caçula de mais três irmãozinhos dela, que faleceram antes que ela nascesse... E que o pai dela também faleceu quando ainda faltavam seis meses para ela nascer. E que a Jacinta, avó materna dela, foi quem a educou e também às três netas.Uma delas minha mãe. E que não fossem todos estes falecimentos e essas orfandades, ela vai ficar sozinha, com três filhas órfãs de pai e avós maternos. 
Mas ela conservou seu sorriso, sua alegria interior. E ensina. Aprenda!
Essa percepção do efêmero da vida humana, permitiu que ela conversasse sinceramente e diretamente com as verdades humanas em poesia para afirmar a vida. A importância da vida sobre tudo e todos. O agora. O instante. A consciência do permanente e do transitório. A localização da Beleza e da Imortalidade. A decisão com reflexão. A escolha com a felicidade da liberdade e da responsabilidade por si e por todos.A importância de ser sincero consigo mesmo, com seu chamado interior e vocação, respondendo-se com inteligencia e ação, à inteligente pergunta que ela construiu e respondeu em sua Tese O Espírito Vitorioso.
"estudar para saber, saber para viver e viver para quê?"

Você não sabe?
Leia Cecília Meireles. Ótima companhia. Saiba tudo sobre a obra dela e divulgue. Estará fazendo bem a si e a todos. Universalmente.

Você não lê poemas? Não gosta? Leia crônicas! Leia a tese!
Leia essa verdade aqui:
"Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas e foram sempre positivas para mim: silencio e solidão.- Cecília Meireles"

Queira ser melhor para si mesmo. Sendo para si, será para todos e por todos.
Dê a mão para Cecília Meireles, hoje. 
Só quem pensa é capaz de mudar de pensamento e cada pessoa é única. Amplie-se já!


Fernanda Correia Dias
in É difícil ser universal?
117 anos da universal poeta Cecília Meireles




domingo, 21 de outubro de 2018

Dia do Poeta Helio dos Santos

Dia do Poeta Helio dos Santos
21 de Outubro!
2018

Recentemente ele completou 90 anos e está lindo, brincalhão, disposto e mais alegre, do que nunca!
Engenheiro Civil, Matemático, Expert em Concreto Armado e Protendido, Professor, Mestre e Paraninfo anos consecutivos das três Faculdades de Engenharia do Rio de Janeiro, ele ainda conseguiu através de estudos e análises, salvar uma estrutura abandonada, próxima ao Estadio de Futebol Maracanã, muito conhecida como O Esqueleto e dar a resposta, pessoalmente ao Governador Carlos Lacerda, que ali sim, poderia ser o prédio da futura Universidade do Estado da Guanabara!! UEG, também conhecida como UERJ, após a transferência da  capital do Brasil  para Brasilia
     Se o dia 20 de outubro é o Dia do Poeta, o dia 21 de Outubro passa a ser o Dia do Poeta Helio dos Santos!
   Porque só quem sonha é capaz de realizar! E a matemática que é a linguagem poética mais exata e que ele domina, é capaz de projetar, assegurar, construir, salvar, recuperar e permitir que futuros engenheiros e outros profissionais, possam estudar num local que antes não existia para essa finalidade.
   Foi ele o Consultor da Superintendência das Obras Universitárias, que estudando a estrutura abandonada e favelizada, concluiu que uma Universidade sim poderia aproveitar aquela obra, considerando todos os detalhes de recuperação apontados por ele...E daí em diante, ele deu continuidade até a conclusão! Criou ali dentro o Centro de Produção da UERJ, onde estudantes coordenados por ele, já participavam dos cálculos e dos projetos de obras reais.
   Ele também tem uma imensa alegria e certeza que conseguiu transmitir aos seus alunos - e ele foi professor de seus colegas, ainda quando cursava a faculdade de engenharia - a verdadeira consciência da importância do cálculo estrutural na obra e a prova de que foi o professor ideal, dedicado aos alunos conscientes, é a que até hoje, nenhuma obra, das inúmeras que desabaram no Brasil, foi assinada por ele ou por engenheiro-aluno dele!E esse fato é mesmo a consagração da excelência intelectual e didática !!!
   Parabéns! Parabéns! 
O mundo precisa imenso de Poetas como você, meu pai!
Na foto, ele é o único que sorri!
O terceito rosto visível, da esquerda para a direita!
Fernanda Correia Dias
in Dia do Poeta Helio dos Santos

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Mamãe Maravilhosa Maria Mathilde . Foto Fernanda Correia Dias

Mamãe Maravilhosa Maria Mathilde . Foto Fernanda Correia Dias

Mulher linda, maravilhosa, prática, resolvida, inteligente, sincera, imensa, justa, encantadora, criativa, divertida, moderna, antiga, brilhante, estudiosa, perspicaz, extrovertida, tímida, leal, fiel, franca, generosa, terna, acolhedora, agregadora, surpreendente, brincalhona, risonha, feliz, reta, correta, professora, educadora, poliglota, trabalhadeira, repleta de habilidades manuais e intelectuais, jardineira, paisagista, desenhista, tricoteira, crocheteira, bailarina, pintora, bibliotecária, fotógrafa, advogada, mãe fantástica. Poeta toda a vida. Te amo.
Fernanda Correia Dias
in 10 de outubro de 2018
11 anos que você dormia lindamente para acordar e viver dentro do meu peito.



sábado, 15 de setembro de 2018

Maria Mathilde e sua mãe Cecília Meireles . 
Acrilica sobre canvas . Fernanda Correia Dias
Foto Fernanda Correia Dias
DIÁLOGO DE A POESIA COM O POEMA
Maria Mathilde e sua mãe Cecília Meireles . 
Acrilica sobre canvas . Fernanda Correia Dias
Foto Fernanda Correia Dias
DIÁLOGO DE A POESIA COM O POEMA

Hoje é aniversário da minha mãe Maria Mathilde e esta arte que fiz acima, em acrílica sobre canvas, é a fotografia que está no miolo e na capa do livro que escrevi sobre ela. 
Repeti a pintura que o grande e querido pintor Árpád Szenes  retratou minha avó poeta, escritora, Cecília Meireles, cujo título é A POESIA e retratei minha mãe Maria Mathilde com o título de O POEMA . Pintei os dois retratos juntos, onde ambas estão no mesmo ambiente, uma diante da outra, cujo nome é DIÁLOGO DE A POESIA COM O POEMA. 
Ela conheceu esse retrato que eu fiz em 1988 e amava muitíssimo. Me dizia que gostava mesmo de olhar para o que eu fiz, porque era assim mesmo que elas conversavam: uma diante da outra!
Homenagem às duas, Maria Mathilde (15.09.1924-10.10.2007) e Cecília Meireles (07.11.1901-09.11.1964) e ao casal de pintores Árpád Szenes (06.05.1897-16.01.1985) e Maria Helena Vieira da Silva (13.06.1908-06.03.1992)
Dei o título ao lindo livro que escrevi sobre minha mãe Maria Mathilde de AVIS RARA.
Nessa cadeira que ficou na casa da minha avó, depois que Maria Helena Vieira da Silva e Arpád Szennes partiram para Lisboa, estamos sentadas eu e minha irmã Fátima, ainda criancinhas e fotografadas por meu avô e meu padrinho de batismo, o engenheiro agrônomo e professor de fitopatologia, que também foi reitor da Universidade Rural, Heitor Grillo (24.07.1902-27.06.1971).


Na fotografia que o vovô Grillo fez de Fátima e Fernandinha (minha avó Cecília e madrinha me deu o nome de Fernandinha!) e que reproduzo acima, leio com a letra da minha mãe, nossos nomes e idades,  abaixo de nossos rostinhos, como um beijinho . Essa fotografia ficava em cima da mesa da Vó Cecília.
Também reproduzo acima. ao nosso lado, a nossa amiga de família e pintora Maria Helena Vieira da Silva mulher e amada do Árpád Szenes. Ela está sentada na mesma cadeira de vime.
A mamãe me diz até hoje: Vão os dedos e ficam os anéis. Pois o que nos une aqui, não é cadeira, mas o amor dessa lembrança. A cadeira existe sim, em nossa memória, nas fotografias e pinturas, mas o diálogo que Maria Mathilde manteve por toda a sua vida com sua mãe, filhas, netas, família e mundo está fixado em sua poesia brilhante. A única filha de Cecília Meireles que escreveu poesia por toda a sua vida a qualquer instante, em qualquer lugar, sem escolher papel ou tinta. A consciência e ação da espontânea certeza da importância de fixar a concisão intelectual em letras e no instante.
Eu e minha avó Cecília Meireles, temos mãe com o mesmo nome e lembrando a mesma pessoa: Maria Mathilde , a mãe da minha avó Cecília Meireles. Ela deu o nome à filha, homenageando a mãe dela e avó da minha mãe...
Beijo mamãe querida!
Beijo Bisa-Mathilde!
Beijo amigos e família!
Hoje o dia é todinho dela!!!

Fernanda Correia Dias
a filha de Maria Mathilde e 
a neta de Cecília Meireles
in Feliz Aniversário, Mamãe!

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Flor do Maracujá. Foto Fernanda Correia Dias
Flor do Maracujá . Foto Fernanda Correia Dias

Sinceramente?
Nem vou buscar agora a etimologia de burrice e ignorância ou o simples verbete com o significado.
Você já entendeu, porque é inteligente. 
Ignorância não me incomoda. Ninguém sabe tudo. Sempre ignoramos muito. Ignorar é parte do humano que não obteve a informação. Ignora? Apresento. Não sabe? Explico. Se eu souber. Se eu não souber, vou saber. Vou procurar informação. Ao ignorante não falta inteligencia. Falta tomar conhecimento.
Mas a burrice, a burrice é uma força da natureza, de desatenção com os fatos. A burrice é estúpida e orgulhosa, não tem limite e é contagiosa e invencível.
A ironia e a sabedoria só alcançam a inteligencia, nunca a burrice. Porque a burrice é refratária à inteligencia e é a própria ausência de inteligencia.
Não discuto com burrices. Não dou conselhos. Desvio imediatamente meu tempo e meu trabalho, tão logo percebo que estou diante de burrices. Tomo rumo noutra direção.
As burrices nunca querem aprender porque ao contrario das ignorâncias, as burrices tem certeza e arrogâncias que sabem tudo, infinitamente.
Eu, não.
Eu tenho limites. E o seu termina, quando começa o meu.

Fernanda Correia Dias
in Burrice e Ignorância





quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Chão do Marrocos . Foto Fernanda Correia Dias . abril 2018
Chão do Marrocos . Foto Fernanda Correia Dias . abril 2018
Foto em homenagem à minha mãe Maria Mathilde que sonhou várias 
vezes em me levar ao Marrocos para conhecer e passear comigo!
"Você vai adorar, Fernandinha!" 

Com licença. Atualmente quase não ouço mais, estas duas palavrinhas raríssimas.
Fiquei tão espantada de ouvir que pensei que fosse uma brincadeira de algum conhecido. Não era.
Era mesmo uma senhora, precisando acessar o açucareiro que estava ao meu lado. Logo em seguida ela me perguntou: Por gentileza, poderias passar o açucareiro? Fiquei espantadíssima de ver que a pessoa que me pedia, era uma desconhecida. Uma desconhecida educada com bons hábitos e práticas. Usava a voz e as palavrinhas para não atravessar a axila direita no meu rosto, puxando o açucareiro por onde fosse que seus dedos o tocassem, arrastando sobre a mesa com ou sem tampa e colher!!! Porque é isso que eu assisto diariamente em todos os lugares. Essa instalação da violência continuada. Ela não termina. Segue o caminho comigo e se está na minha frente, recebo braçadas, pancadas de corpo no meu corpo, bolsadas. Riscam as minhas pernas com embrulhos e embrulhões, sem nenhuma palavrinha de consolo ao estilo: perdão! Perdoa! Desculpe-me!
Quando alguém caminha na minha direção, eu fico mais espantada ainda! É que parece um carro desgovernado e sem nenhuma sinalização. Percebo que vai passar por cima de mim , se eu não tirar o meu corpo da frente! Eu estou falando de pessoas caminhando na rua, frequentando elevadores, sentando em auditórios, entrando e saindo de entradas e saídas, comprando em lojas, frequentando bibliotecas, teatros, galerias de arte, cinemas, caminhando em calçadas... Aliás, quais calçadas mesmo? As motocicletas caminham por cima das calçadas como se fossem pistas para elas, as motocicletas! Sim... As bicicletas também, apesar das pistas que criaram específicas para bicicletas!!! E as bicicletas motorizadas também estão nas calçadas... entre senhoras e senhores que estão usando bengalas, andadores, mães com crianças, carrinhos de crianças com crianças sentadinhas... Um susto, um susto!Um susto atrás do outro!
Se o susto fosse a falta de conservação das calçadas, os buracos, as pedras soltas, o desnivelamento...Mas, não posso esquecer das entradas e saídas de carros das garagens que cruzam as calçadas na direção dos prédios ou saindo dos prédios e vão topando com quem estiver “atrapalhando”. E mais!  Os carros parados sobre as calçadas sem espaço para o transeunte, fazem até fila dupla! E vou desviando ainda dos camelôs, vendedores e ambulantes com churrasquinhos, esfihas, cuz-cuz, barraquinhas, carros de produtos... Ah... fogareiros acesos, nas calçadas... Ou o carro da polícia atravessando a calçada no cruzamento!
Hoje não estava. Decisão que está jogando o Flamengo. A rua está deserta. Quando os oportunistas chegam para o assalto na cara lavada assim: me dá seu celular e sua carteira agora! Agora! Se manda! Assisti isso ainda agora!
A polícia ali...Não vai fazer nada! Não vai dar tempo da moça chegar ao policial...
É isso que realmente cansa e não percebemos por que chegamos em casa.  Dalí até aqui, como se tivéssemos atravessado a China para alcançar Ipanema!!!Um esforço monumental para andar cinco quadras...!
Esse é o Rio de Janeiro em 12 de setembro de 2018.

Quero voltar a ler este texto em 2028. Tomara eu consiga. Com licença, poderias passar o açucareiro? Simples assim! Educaçãooooooo! Ou... Poderias passar a carteira e o celular? Não. Não posso. Ok.
Fernanda Correia Dias
in Com licença

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Coração de Ou isto ou aquilo . ilustração de Fernanda Correia Dias
                      Coração de Ou isto ou aquilo . ilustração de Fernanda Correia Dias

Juro cumprir este juramento conforme meu poder e minha razão. Cuidarei dos seus filhos como se fossem meus irmãos. Aplicarei os conhecimentos para o bem dos doentes. Nunca para prejudicar ou fazer mal a quem quer que seja. Prometo que ao exercer a arte da cura, mostrar-me-ei fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, goze eu a minha vida e a minha arte de boa reputação entre os homens e para sempre.
Trechos do juramento de Hipócrates que faleceu em 370 a.C, Lárissa, Grécia

Estou lembrando Hipócrates no dia 7 de setembro de 2018 para comemorar o aniversário da minha tia querida, Maria Elvira! Os bons não morrem! São para sempre lembrados por suas qualidades, delicadezas, gentilezas!Veja Hipócrates! Ela está viva dentro do meu peito e estamos festejando seu aniversário e sorrindo! Estamos todas juntas!
Fernanda Correia Dias
in Aniversário da Tia Elvira!

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Ovo.Foto Fernanda Correia Dias
Ovo. Foto Fernanda Correia Dias

No dia em que a minha mãe me ensinou a quebrar ovos eu aprendi muita sabedoria.
É um gesto muito forte, transgressor, de partir o perfeito, o lindo, o liso e o inteiro para usar o meio, o interno, o recheio. Minha mãe cheirava as cascas abertas e descartava no lixo, se tivesse duvida da integridade para consumo, daquele ovo.
Quebrar o ovo, vai na direção oposta à preservação, conservação do inteiro. Mas é a minha mãe, tratando da minha saúde, quebrando aquele mundo que ela entrega ao fogo desprezando as cascas.
Ou cozinhando o mundo dentro do mundo de outro mundo.
Só isso foi metáfora para muitas respostas e compreensão de varias das das minhas dúvidas e  interrogações. Quantas vezes precisamos tomar esta decisão de quebrar o inteiro para chegar às claras e ao núcleo amarelo nas gemas?
E a surpresa de alguma vez estarem podres estragando todos os saudáveis? E o cheiro horrível? Insuportável? Como pode ser tão insuportável?
A consistência das claras fritas ou fervidas me ensinavam por observação e alquimia que "a transparência  também fica opaca  e completamente branca sobre o fogo. . E aquilo que era liquido, translúcido, transparente, mole, coagula feito uma gelatina e se transforma numa aparência de porcelana, opalina,  vidro, todos na possibilidade impensável de serem flexíveis, impondo a revelação!
Essa transformação dos ovos perfeitos, inteiros, serem quebrados para obtermos o recheio pleno de vida na nossa vida, é uma transgressão muito antiga... muito antiga....Por que será que a vida se alimenta de vida viva e de vida morta? Mas que pergunta é essa numa hora dessas?
Pergunta de renascimento...provavelmente!
... E quando a minha mãe queria manter a casca do ovo toda inteira, para injetar chocolate derretido e na Páscoa surpreender a família entregando evidentes ovos de galinha numa cesta e ao descascarmos encontrarmos o chocolate? Era uma arte! Todos aplaudiam aquela brincadeira feliz de apesar das aparências frustantes, não nos frustrava, nos privando do chocolate! E não eram ovos ocos... eram sólidos e macios... Fico imaginando o tempo e a manobra que ela creditava ao exercício secreto de fazer um ovo para cada um de nós , sem que nós a víssemos fazendo... até o dia que eu vi e pedi para fazer e descobri que não era nada fácil...não... só ela!
Porque as coisas inteiras e perfeitas clamam por seus virtuoses até hoje. Não basta treinar, tem que ter no peito aquela certeza que faz, que pode, que domina! Ela possuía e era assim que ela batia com o ovo na quina do mármore ou para minha maior surpresa, esmagava de tal modo entre os dedos de uma de suas mãos, que eles elegantemente partiam ao meio!!
Aquele templo branco na mão da minha mãe, quando ela me oferecia fervidos, moles e quentes dentro das próprias cascas, nas tacinhas para come-los com colherinhas! Ou quando ela conseguia tirar aquela estrela solar no centro da lua intacta da frigideira e coroar meu spaghetti! Ou quando me oferecia Papos de Anjo ou Ambrosia, que ela mesma fazia perfumando a casa com aquela alegria de cravos, limões, leites, ovos e canela!
E quando a surpresa eram os ninhos de agrião com dois ovos dentro? Ou quando ela chagava da Colombo com docinhos que me encantavam: Ninhos de Ovos, barriguinhas de freiras, Pastéis de Santa Clara e fios de ovos para me enlouquecer...!
Ah... e usava como remédio... Uma gemada quando a tosse estava incontrolável ou para curar minha anemia, o bife de fígado com a gema e o espinafre......batidos no liquidificador, todos crus! Sim, eu bebia.
"Para reconhecer um ovo fresco, cubra-o de água num copo. Se flutuar `à superfície, está velho...se afundar, está fresco. Se ficar ao meio, ainda pode ser consumido."
Quanta sabedoria, simbologia, ciência e proteção aprendi quando minha mãe me ensinou a quebrar ovos inteiros.
"Abra cada ovo numa pequena vasilha isolada, e depois de examiná-lo, acumule em outra vasilha.Assim não terás o dissabor de ao ir abrindo todos na mesma vasilha e sobrepondo podres aos frescos, descobrir que terás que levar tudo ao lixo!!"
Aprendi a ter este cuidado. Esta inteligencia e sensibilidade. Essa precaução!
E também a cuidar da minha saúde, a respeitar-me e a  respeitar a sabedoria.
Entender claramente que existem "os saudáveis e os podres". A identificar. Classificar.
A acolher e a rejeitar.
Quantas metáforas cabem nessas sabedorias. Preserve-as.Cerque-se da vida saudável.

Fernanda Correia Dias
in Ovos e o gesto transgressor.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Voltando para casa . Fernanda Correia Dias
Voltando para casa. Fernanda Correia Dias.
A Pedra da Gávea. Avenida Niemeyer

Não perca a exposição :Gávea - Território de diversidades, morada de contradições!
Está no Solar Grandjean de Montigny, de segunda à sábado, de 10 às 17h.
O Solar fica dentro dos jardins da PUC-RJ. Vá imediatamente!
Por que?
Uma profunda reflexão considerando, cidade do Rio de Janeiro,  geografia, toponímia, população, identidades,sociabilidades, memórias , sonhos, desejos, humanos...vai abrir seu peito e coração. Você vai ter vontade de trazer respostas inteligentes. E trará. Pensará melhor. Vá! Só quem pensa é capaz de mudar de pensamento!
Fernanda Correia Dias
in Solar Grandjean de Montigny, com acervo 
do Instituto Moreira Salles, exposição Gávea.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Saia bordada no Marrocos. Foto Fernanda Correia Dias
Casa da Sereia
Saia bordada no Marrocos  . Foto Fernanda Correia Dias . 
Casa da Sereia

Se você tiver com muitas saudades minhas, me ligue, fale comigo e nos encontramos.
Não sofra tanto assim, com a falta que sente de mim. A vida vai nos afastar sempre. Estar por perto depende de uma dirigibilidade. Tem que querer e se dirigir para esta finalidade de encontro .Tem que se movimentar ! E se movimentar intencionalmente é a dirigibilidade!! Você não é uma bolsa plástica, um saco plástico voando vazio ao prazer dos sopros e das térmicas ascendentes e descendentes  até a casualidade do encontro. Você pode chegar ao Pacífico e ficar cada vez mais distante de mim!!! Cuidado!
Também não é assim um soprinho e rolamos como uma folha seca na direção uma da outra, e ficamos na praia que mais nos agrada, que nos deixa mais felizes e diante de olho no olho!
Entenda, é preciso mover morros, atravessar caminhos, cruzar atmosferas, destravar e trancar portas. Desatravancar passagens e balançar as chaves e isso eu faço sorrindo e contente. Sempre e em minha companhia, desdobro as minhas asas, atravesso os ares em voo e vou.
Portanto, não fique assim, com o peito  abotoado até à testa, e este maxilar quase rachando de tanta emoção. Por mim!?! Por ti? Por quem? Não é para ser assim, não.
Liga, fala, conversa, vocaliza o que quer me dizer. Tridimensionaliza. Se explique. Me conte. Converse embarcando nas palavras este sentimento. Vamos!
Não percebes a importância deste instante precioso que é estar na vida? Comigo? Ou com quem amamos? Não?
Vai levar para onde a emoção ? Para o País-do-hoje-não,-outro-dia?
Pois eu, eu ando sempre disposta para  com todos que eu amo. Disposta a encontrar, abraçar, conversar, rir, trabalhar, lembrar e recriar!
Eu amo ir ao encontro de vocês, onde estiverem, sempre. Mesmo que eu atravesse sorrindo o deserto, os oceanos, os campos. Sabendo que estou indo na direção de vocês, eu vou feliz.

Fernanda Correia Dias
in Dirigibilidades


O cálice de água . Foto Fernanda Correia Dias. Casa da Sereia
O cálice de água . Foto Fernanda Correia Dias. Casa da Sereia

E se for bem colado ao corpo? Ah... bem colado não dá. Vai mostrar a sua forma. Ah... se mostrar a minha forma não quero... não vou vestir... E se tiver uns babados? Vai ampliar a sua forma e você vai ficar gigante... para os lados. Ah... para os lados, maior? Não... não quero... E se for num paninho bem fininho...? Vai ficar transparente e vai aparecer a sua pele... E se for num tecido grosso, justo na cintura e abrindo numa saia em gomos até os pés? Vai te deixar mais idosa... Já é um vestido branco, se não for curtinho, com babadinho, acinturado, saia evasé, manguinhas curtas e volantes, num crepe elegante, vai te emprestar uma aparência envelhecedora...  Porque a gordura no corpo, envelhece, pesa, enfeia...
O vestido mais caro, mais precioso, mais elegante, mais lindo, inesquecível, aquele que só você pode se dar e ninguém mais pode comprar, é a sua própria pele contendo a sua saúde!
A sua pele deve conter a massa de corpo, ossos e músculos, mais harmônica possível. E essa massa, é fruto de saúde, alimentação equilibrada, vida sem excessos, equilíbrio mental, harmonia, privações e merecimentos...
Sua pele, é o vestido mais caro e precioso, que vai te deixar sempre vestida com elegância, mesmo quando nua. Onde estiver. Vai brilhar a sua harmonia, sua saúde e seu equilíbrio.
Tudo o mais que você colocar por cima de sua pele, será sempre lindo em você! O biquine mais caro não transforma um corpo feio, num corpo lindo... E o biquine mais barato, mal acabado, etc... num corpo lindo, será sempre um biquine perfeito!!! Não acredita?
Eu pratico.
Foi assim que me ensinaram. Foi assim que praticaram. A minha avó Cecília Meireles, a minha mãe e as minhas tias. Foi isso que ensinei a vocês, minhas filhas. Foi isso que ensinei a todos e sempre ensino.
O vestido mais caro é a sua própria pele contendo a sua saúde.Beba água! Tome sol. Alimente seu corpo e seu espírito com inteligencia.Dê a si mesma o seu mais bonito e precioso vestido. É esse o único que só você pode se dar. Ninguém mais! 
É o mais precioso. O mais caro e lindo. Único. Perfeito. Confortável e insubstituível!

Fernanda Correia Dias
in O vestido mais precioso e caro
Para as minhas filhas

quarta-feira, 25 de julho de 2018

 de Fernanda Correia Dias, Casa da Sereia




Mas...  Mas...Preste atenção! Não compre por engano! Que horror! Que decepção!! Tem que ter esta marca de Fernanda Correia Dias para ser legítimo!!! Não confunda o original produto Casa da Sereia,  com cópias! Ou com as abundantes Casas de sereias que apareceram pelo mundo da internet  no rastro da única, exclusiva  e legítima Casa da Sereia Fernanda Correia Dias !!!
A Casa da Sereia , nasceu em 2003, em Ipanema,  como marca da loja exclusiva  dos produtos criados por Fernanda Correia Dias com as assinaturas: Casa da Sereia ou Casa da Sereia de Ipanema. Este ano, são 15 aniversários da mais pura alegria e festa, mas onde encontrá-la? Está no mundo!  Transformou-se na marca mais suspirada e almejada dos verdadeiros conhecedores, consumidores e colecionadores de excelência e inteligência de produtos e consumo. Se você encontrou produtos com o nome Casa da Sereia ou Casa da Sereia de Ipanema, você está diante de algo realmente exclusivo, único , culto e maravilhoso.
E sabe que está.
 Mas...
Não compre por engano. Tem que ter a marca da Fernanda Correia Dias para ser legítimo!!! Se não tem, não é dela! Não é legítimo DNA de Fernanda Correia Dias
Esta marca que está nas porcelanas, nas bijuterias, nas roupas, vestuário, acessórios, alfaias, decorativos, golf, hipismo, astronomia, geografia, coração, cozinha, literatura, literários, náutica, iatismo, poesia, mergulho, resorts, praias, ilhas, espalhadas pelo mundo, etc...  Se não tem, não é legítimo Fernanda Correia Dias. Mas não é mesmo! Não tem nenhuma ligação com o DNA de Fernanda Correia Dias. Compreendeu? 
Se você é conhecedor, consumidor e colecionador dos produtos Casa da Sereia e Casa da Sereia de Ipanema, sabe reconhecer originalidade, sensibilidade e inteligencia...exatamente. E tem que ter o nome da Fernanda Correia Dias. 




Fernanda Correia Dias
In sobre legítimos Casa da Sereia, Casa da Sereia de Ipanema de Fernanda Correia Dias