sexta-feira, 22 de abril de 2016

Fernanda Correia Dias. Fotógrafa . A Ciclovia da Niemeyer

A necessária obra da ciclovia da Niemeyer no Rio de Janeiro, é um Monstro.
Ela  respeitou o ciclista? Não! Ela não respeitou ninguém, e agora, desabou e morreram pessoas...
Outras  pessoas estão desaparecidas no mar...
Para todos nós que por ali passávamos de carro, à pé ou no passeio coletivo de bicicletas, o caminho da Niemeyer era uma experiencia agradabilíssima. Os olhos davam as mãos ao mar e íamos festejando "Como é lindo o Rio de Janeiro!"
Com  a construção da ciclovia, fizeram um guarda-corpo que bloqueou a vista ao mar e quando passamos é uma experiencia stress. Enclausurante.
E...quem se habilita ficar distraído na arapuca?
Por isso é Monstro.
Mutilou a cidade!
Por que nenhum arquiteto propôs Beleza e Integração? Leveza, Segurança, Observância da importância daquela experiencia...? 
Porque são preguiçosos, incompetentes, praticam a Lei-do-menor-esforço que minha mãe afastava dos filhos, e nunca ouviram minha mãe ensinar: Trabalho dá trabalho! Trabalhem! É muito bom Trabalhar!Fazer O Mais Perfeito Possível, vamos, tentem! Analisem e deem respostas a todos os ângulos. Abracem o mundo com Verdade. Sejam Honestos consigo e serão com todos. A vida é para frente, vamos!
E nós íamos calçados com nossas sandálias brancas-franciscanas, nos importando muito mais com O Mais Perfeito Possível que podemos dar ao Universo.
Respeitando as mãos do Mar, furiosas e gentis que conhecemos como cariocas atentos, passantes e amantes daquela via, que muitas vezes arrebentou e arrebenta ondas gigantes sobre nossos carros e sobre a estrada... Que dizer de ciclovias na encosta?
Fernanda Correia Dias
in Ciclovia Niemeyer 



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