terça-feira, 26 de maio de 2015

Notícias do céu V . Foto Fernanda Correia Dias

Céu... É tão bonito saber que o homem sabe que pode voar. Pode pousar...
Sabe que o combustível pode ser desligado.
Sabe que pode pousar sem trem de pouso... 
Que tem coragem de pensar e realizar. 
Coragem de salvar a todos inclusive a si mesmo...!
Céu! Doeu quando ouvi:

 ... _A gente vai pousar? _Não. A gente vai cair. Abaixa.
 ..._ A gente caiu de avião. Quando? Agora, faz 20 minutos...
 ..._Eu preferia que a gente não se machucasse.
Um barulho ensurdecedor e um silencio no coração.
Estranho... Uma coisa como se a gente estivesse morrendo mesmo...*

Céu... Estavam no céu.

O que são os homens? O que é a inteligência? O conhecimento? A lucidez? A presença do espírito? A vida? 
O que é o céu?
O que é um avião?


Fernanda Correia Dias
in Para Osmar,José Flávio, Willian, Luciano, Joaquim, Benício, Eva, Angélica, Marciléia, Francisca, etc... e J.R.Burnier

* 25 de maio 2015 - Youtube - Luciano Huck e 
Angélica falam sobre o acidente aéreo - Jornal Nacional
Entrevista José Roberto Burnier para o Jornal Nacional



sábado, 23 de maio de 2015

Foto do cinema IV . Foto Fernanda Correia Dias

Imprudência! E abriu um sorriso magnífico enquanto terminávamos de atravessar a rua, só porque não vinha nenhum carro... Não vinha mesmo. É muito larga...Nós três atravessamos enquanto a outra, esperando a sinalização favorável gritava: _ Imprudência! 
De fato...Somada as idades das três que atravessaram eu certamente seria a mais nova, mas o total da soma alcançaria no mínimo 234 anos. Duzentos e trinta e quatro anos atravessando a Rua José Higino as 13hs de um sábado? O fato é que as três riram muito e a gritona também!!!! Observei que éramos experientes garotas de praia e de transito, certamente autenticas cariocas, porque não gostamos de sinais fechados, etc...Mas foi a gritona que nos uniu e seguimos conversando eu e H. Ferreira!
Ela me disse que estava com 85 anos mas que trabalhou como funcionária publica 68 anos! O último trabalho foi na Academia Brasileira de Ciência e que antes trabalhou por 38 anos no Conselho Nacional de Pesquisas! Respondi que meu avô Heitor Grillo também trabalhou no Conselho e ela me disse:_Não fui secretária dele, mas conheci e convivi com ele...Era casado com a poeta Cecília Meireles, complementei, _minha avó materna... Ah... sim? Sim! _Que mundo pequeno!!!! Outro dia estava tratando de uma bolsa para um rapaz de Ouro Preto e  casualmente fui a Ouro Preto e conheci um rapaz e era ele! O mesmo! Acredita? Mas claro que acredito! Eu estou pesquisando meu Avô Heitor maravilhoso e encontro você, imprudente como eu! E rimos muito!!! _Eu trabalhei para a Academia Brasileira de Ciências 22 anos. _Ah sei...tenho uma amiga trabalhando lá e uns amigos acadêmicos... Ah... conheço sim, conheci a mãe dela também. E eu fui ficando por ali para comprar a comida do gatinho, dei meu cartãozinho, anotei o endereço e telefone dela e ela disse que ia para casa. Mas antes, me disse que existia outra coincidência que ela nunca soube explicar: o cabeleireiro da minha avó era o mesmo que o dela, o Max ali no hotel Ambassador da esquina da Senador Dantas e que ela muitas lá encontrou a minha avó...Era outra coincidência que ela não sabia explicar, mas que isso permitiu que ela sempre que encontrava minha avó reconhecesse: _Belíssima. Cecília Meireles era mesmo belíssima. Pessoalmente e em fotografias! 


Fernanda Correia Dias
in As imprudentes quânticas ou Conselho Nacional de Pesquisa, Academia Brasileira de Ciências, Heitor Grillo e Cecília Meireles, atravessando a Rua José Higino!

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Foto de cinema III . Foto Fernanda Correia Dias

Li não sei onde isto: EU NÃO FAÇO A MENOR IDEIA  DO QUE EU TO FAZENDO COM A MINHA VIDA.
Fiquei com a impressão que muitos não sabem mesmo. E são sinceros. Porque esta é mesmo uma questão filosófica profunda. O que você está fazendo com a própria vida? Estudando? Vivendo o instante? Socorrendo o próximo? Ensinando? Oferecendo direções? Ensinando a amar o próximo como a si mesmo? Sugerindo comportamentos? Apagando incêndios? Socorrendo vítimas de fome, desnutrição, desemprego? Criando industrias? Estudando engenharia, medicina, culinária? Produzindo alimento? Plantando couves? Socorrendo médicos e outros de facadas? Por uma carteira e uma bicicleta? Tem certeza que você não tem a menor ideia do que está fazendo com a sua vida? Não gostaria de começar a fazer? De ser útil?
Fernanda Correia Dias
in Tem certeza que você não tem a menor ideia do que está fazendo com a sua vida?

terça-feira, 19 de maio de 2015

Foto de cinema 2 . Foto Fernanda Correia Dias

T. Miranda nos avisou que o trabalho sobre Ouro Preto seria livre. Passei a mão na máquina fotográfica da minha mãe que estava disponível para me emprestar, uma Taron, made in Japan e lá fui eu com uma bolsa de caixinhas lacradas de filmes slides para Ouro Preto. Minha república era uma república de meninos estudantes de mineralogia, a Serigy, ao lado da faculdade de mineralogia, onde a maioria estudava. Chegamos de tarde, apresentaram o quarto e a cama que eu ia dormir, e de madrugada de tanto que jogaram pedrinhas no vidro da janela do meu quarto, abri,  vi e ouvi um grupo de rapazes tocando e cantando uma serenata no violão para mim  de frente para a minha janela. No meu quarto não tinha ninguém comigo...! Nossa...! Nem consegui pensar que aquilo era engraçado, porque era mesmo muito bonito. Eles estavam todos de chapéu de feltro e cobertos com cobertores...umas nuvens corriam baixo e o branco delas apagavam eles... Mas não apagava a música...Muito frio, mesmo assim estavam e reapareciam juntos e cantavam e tocavam muitas músicas...Com tanto frio e beleza, adormeci na janela e lá por umas tantas, fechei e dormi. No café da manhã eles explicaram que usavam chapéu de feltro e barba para avisar aos amigos que estavam em semana de provas e estudando muito...Com chapéu e barba não tinha farra... Naquele mesão do café da manhã eu não saberia identificar qual deles todos formavam os cinco da madrugada... Quase todos barbados...E aquele sem barba seria o mesmo? Mas nem olhou para mim...
Tomei um copo de leite frio sem açúcar como gosto, atravessei a bolsa , pendurei a máquina no pescoço e parti. Fui recolhendo com a máquina fotográfica todas as imagens de portas e as janelas que encontrei no caminho. Em sacadas, conversadeiras...bandeiras de portas e também telhados...Fui longe. De botas, de saia longa de seda grossa, de camisa de manga enrolada e chapéu de aba larga. Foram três dias assim. Subi e desci ladeira e quando vi que já estava de frente para porta e janela que já conhecia, parei.
No Rio de Janeiro, levei o filme para a revelação na loja da Kodak que ficava na rua das Laranjeiras e quando fui buscar, meu amigo e genial fotógrafo e proprietário da loja me avisou... Você perdeu o trabalho...A lente estava com fungo... Ficou tudo pontilhado.... Coloquei sobre a mesa de luz e concluí, estava maravilhoso! Meu amigo genial ficou horrorizado...Mas lá fui eu certa que tinha nas mãos a minha maravilha...T. Miranda me disse: _Estou fascinada!É Genial! É uma coleção lindíssima! E para a exposição e o acervo do Louvre foram aqueles slides que eu gostaria muito de rever...
Fernanda Correia Dias
in Portas e Janelas em pontilhismo.
Foto de cinema 1 . Foto de Fernanda Correia Dias

Ele escreve num caderno espiral de 300 folhas,com uma caneta esferográfica. É longilíneo,elegante,  a caneta em sua mão segue rápido o zigue-zague que ele faz em cada linha do começo ao fim das pautas de cada folha do caderno. Um escriba. Homem especializado no estudo e na explicação da lei dos homens... Ele é um escriba na calçada onde passam muitos homens. O cobertor marrom em diagonal sobre a cobre-pele, cobre um ombro e um braço, mas o outro ombro mostra o peito, o ombro e o braço direito inteiramente nu. A mão segura delicadamente a caneta. A mão imunda. O homem escreve muito a página inteira e só passa para outra página, quando termina a anterior. Um zigue-zague. Anos e anos eu vejo aquele homem na calçada. Já esteve mais para a esquina. Já esteve mais para o meio-fio. Já esteve sob a árvore de amoras.Agora está na esquina sob a palavra Personalitè.
Alguém deixa um lanche dentro de um saco de papel e um copo com suco e tampa. Ele está dormindo no chão. Fica ali o lanche, ao lado dele. Alguém passa e vê que ele está escrevendo e diz _olá fulano e ele responde... Mas essa foi a primeira vez que vi e ouvi alguém falar com ele e ele responder...Em muito anos...Nunca ouvi ninguém falar com ele... E ele sequer fala com alguém...Parece no olhar e na sobrancelha larga e espessa,  que ele sabe tudo sobre tudo e principalmente sobre os homens e a lei dos homens. Disseram outro dia que a família tenta leva-lo para casa, mas ele não quer. Não vai. O pé imundo. O cabelo parece que foi cortado contra-vontade dele...A mão imunda. Uma calça negra, imunda e larga amarrada na cintura dele.Poderia ser um velejador! Poderia ser um campeão de basquete! Mas é um escriba morando na calçada. Poderia ter acontecido com qualquer um. Qualquer um de nós. Mas foi com ele.
Fernanda Correia Dias
in O escriba

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Notícias Açorianas . 
Livro MACHADO PIRES MEMÓRIAS E REFLEXÕES


Hoje, 18 de Maio, pelas 18h30 a Professora Doutora Maria do Céu Patrão Neves com a intervenção da jornalista Ana Carvalho Melo, vão apresentar o livro do Professor Doutor António Bettencourt Machado Pires, cujo título é MACHADO PIRES MEMÓRIAS E REFLEXÕES. 
Estarão todos no Auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.
Recebi o convite e claro que eu gostaria imenso de lá estar, porque sempre é interessante ouvir e ler sobre alguém que é natural da Ilha Terceira; amigo de Nemésio;Filólogo  Românico; foi reitor da Universidade dos Açores e é o mesmo Machado Pires do programa Açorianidade para a RTP.
Fernanda Correia Dias
in Notícias Açorianas 
Convite enviado por Margarida Oliveira,  Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada e  Publiçor, para a sessão de lançamento do livro. 

sábado, 16 de maio de 2015

Ponte Itanhangá . Largo da Barra . 
Foto Fernanda Correia Dias

Quantas vezes vou passar por ali misturada com aquela paisagem na cor, no ar e na temperatura? O caminho do Itanhangá, o céu, a praia... Os amáveis campos de golf, passarinhos e o golf! Os baldes de bolinhas, minhas filhas, bermudas,sapatos,viseiras e a bolsa de tacos! Foco. Direção.
As chácaras, a ida, a volta, uma paradinha, mamãe! Minha mãe! O carro com mudinhas de plantas que tornaram-se árvores de muitas flores!
Um livro* aberto para respirar e viver a habilidade de ser feliz ,cita Hipócrates na capa A Respiração é o ritmo básico da vida . Ar! E os eucaliptos dão gargalhadas alegres e felizes  no caminho, sorrindo ar puro!
Mais tarde entro por aquela porta* que eu ainda não conhecia e a moça me diz:_ mas aqui estamos esperamos por você nestes 27 anos...! Adoro a sensação de ter sido esperada por vinte e sete anos, porque cheguei quando era a hora possível. O dia e a hora que eu não sabia que iria chegar.  É lindo... Tem um jardim lá dentro...No ar está a voz de Mayra Andrade. Ah...esta voz eu também não conhecia...Ah... esta voz! Escute: Navega, Dimokransa, Stória,Stória, Dispidida,  Les mots d´amour, La Javanaise... Ah... ouça também Juliette Gréco cantando La Javanaise que é o mesmo que ver o ano de 1963 na sua frente...Já ouviu?
Não? Ouça estas canções... Tem um tempo de ilha eterna. Feliz. 
Como naquela exposição de Bob N  na Muv Gallery* em Ipanema onde encontrei a canoa azul e branca que comprei em Parati, com o furo no banco que fizemos para o encaixe do ombrelone... A canoa no chão de cimento, o casco no que ficou descascado ao tempo, interna e externamente pincelado por tinta ouro! No rodapé da sala as letras escrevem onde a canoa navega o poema Para Atravessar contigo o deserto do mundo de Sophia de Mello Breyner Andresen, e ainda leio: Para ver a verdade para perder o medo Ao lado dos teus passos caminhei
Batem ondas em Copacabana e na Athena Contemporânea** estão dos trinta mil fotogramas do arquivo que Solon Ribeiro herdou do seu avô o lindo trabalho à beira de uma piscada e zás, tudo fica na memória em cena adensando raciocínios...As caixas de madeira projetando...sonho.
Mauricio filho de Maurício pontualmente conservou a mesinha e as banquetas com porcelana e passarinhos corais onde seu pai almoçava na Galeria Mauricio Pontual**** e me mostrou Juarez Machado em pintura e os lindos bancos forrados de jacarandá desenhados por Sergio Rodrigues...
Na bolsa três xícaras de porcelana-casca-de-ovo, japonesas com desenhos azuis sobre o branco...As ondas de Copacabana fazem chuá-chuá e cinco cantores líricos sobem ao palco no Forte de Copacabana e cantam lembrando Andrea Bocelli,  Con te partirò*** Su navi per mari Che io lo so No, no, non esistono più Con te io le revivrò Con te partirò   Io con te.

Fernanda Correia Dias
in Um tempo de Ilhas, Cabo Verde, Ipanema e Copacabana
Para Jacqueline, Mayra, Maurício, Stephanie, Camila, Arnaud e Felipe
Nous nous aimions Le temps d´un chanson

*Respiração pura alquimia de Manúcia Lima Editora Kelps
*wwwusoedesuso.com.br
* www.muvgallery.com
**www.athenacontemporanea.com
***compositor:Francesco Sartori / Lùcio Quarantyotto / Frank Peterson 
**** Av Atlântica, 4240, lojas 101-192-térreo-Rio de Janeiro-RJ -Brasil






quinta-feira, 14 de maio de 2015

Notícias Açorianas ! Azulejaria Portuguesa

"Como","quando" e "porquê" em curso livre que aborda a cerâmica aplicada à arquitetura portuguesa.Evolução de pavimentos cerâmicos, estátuas e ornatos em faiança ou terracota para decoração de fachadas,jardins, beirais, balaustradas,arabescos, vasos decorativos, pinhas e globos, complementares ou isolados conjuntos notáveis! Será ministrado em quatro sessões pelo Doutor Francisco Queiroz . Certamente será extremamente aprazível e instrutivo conhecer a investigação participando das sessões de 2 a 5 de Junho de 2015, das 18:10 às 19:45 no Instituto Cultural de Ponta Delgada na Rua José Maria Raposo Amaral, 101.
Informações e inscrições escreva para geral@icpd.pt
Fernanda Correia Dias
in Por que você não vai na casa de Armando Cortes Rodrigues e de lá me conta?

Noticias Açorianas .  Livros , Bibliotecas e Tertúlia !

Hoje o Real Gabinete Português de Leitura está completando 178 anos de existência na Rua Luis de Camões, 30, Centro da Cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil!
Para comemorar trago notícias açorianas! O livro Artes decorativas nos Açores: subsídios para os seus estudos nas Ilhas de São Miguel e Terceira, coordenado pelo professor Doutor Gonçalo de Vasconcelos e Sousa e o livro Fragmentos entre dois Continentes de João Gago da Câmara.
O primeiro reúne cerâmica, ourivesaria, mobiliário e ambientes decorativos entre os séculos XVIII e XX. Para maiores informações mnsilva@porto.ucp.pt  O segundo terá palestra de apresentação de Osvaldo Cabral, jornalista e ex-diretor da RTP Açores e Diretor Executivo do Jornal do Diário dos Açores. O lançamento do livro será amanhã, 15 de maio, às 18h30 na Biblioteca Publica e Arquivo Regional de Ponta Delgada, Açores e para informações www.chiadoeditora.com
Nesta Biblioteca Publica recentemente a Associação dos Fotógrafos Amadores dos Açores realizou uma Tertúlia sobre Ética, Moral, Direitos de Imagem e Direitos do Autor e o orador convidado foi o Dr. Moreira das Neves, Juiz Presidente da Comarca dos Açores.
Fernanda Correia Dias
in UCP, Chiadoeditora, Governo dos Açores, Secretaria Regional da Educação e  Cultura, Direção Regional de Cultura,Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada

domingo, 10 de maio de 2015

Avental pintado à mãe por Maria Mathilde , Foto Fernanda Correia Dias

Ela escolheu um cetim de algodão, conhece?
Um tom amarelinho suave.
Cetim de algodão é uma dessas maravilhas que o homem inventa com fios e tecitura, perfeita e o toque é delicioso. Ela escolheu um lápis e desenhou no tecido. Depois pintou à mão com tinta para tecido. Escolheu um modelo e fez um avental com bolsinho. Lembro do aroma da tinta na borda do desenho.Um óleo dourado.Este traço assim livre e liberto, seguro retrata bem sua alegria de viver . Vestia este avental sorrindo para lavar a louça!
Fernanda Correia Dias
in  Domingo 10 de maio de 2015
Dia das Mães.
in Para a mulher maravilhosa, artista, minha mãe, Maria Mathilde.



sábado, 2 de maio de 2015

Jasmins do Cabo na rua . Foto Fernanda Correia Dias

Ora, ora, meus senhores , venham os novos escritores. Venham com suas escritas, reescrevendo a vida e pensando que é possível dizer algo genial, porque é.
O sentido da palavra namora com um subentendido que é volúvel. Muito volúvel.
Tão volúvel, que muitos que se julgam ou são julgados como grandes escritores podem passar por definitivos estúpidos;
E estúpidos podem passar por geniais.
É a circunstancia que gera esta fragilidade dinâmica. Mais viva que eu e você.
O mesmo não acontece com o excelente escritor.

Os excelentes escritores sabem afastar de seus raciocínios a ocasião e escrever em letras marmóreas mínimas  os mais amplos e estáveis sentidos. Justo porque foram sentidos.

Fernanda Correia Dias
in Para ser grande, seja sincero, poeta.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Rio de Janeiro urbano . Foto Fernanda Correia Dias

Frio, chuvinha e o centro da cidade de luzes lisas 
e transe de transito!
Primeiro de maio?

Fernanda Correia Dias
in Por que você ainda não saiu de casa?