terça-feira, 31 de agosto de 2010


Fernanda Correia Dias. Design e Pintura em porcelana. Coleção Palmeiras.
Exclusivo para Casa da Sereia de Ipanema.
Fernanda Correia Dias . Design e Pintura em porcelana. Coleção Palmeiras .
Exclusivo para Casa da Sereia de Ipanema

Fernanda Correia Dias . Design e Pintura em porcelana . Coleção Mata Atlântica.
Exclusivo para Casa da Sereia de Ipanema

Fernanda Correia Dias . Amigos da Sereia . Acrílica sobre canvas .
Fernanda Correia Dias . Design e Pintura em porcelana . Exclusivo Casa da Sereia de Ipanema

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Fernanda Correia Dias . Minha filha Kenya . DownTown, Barra . Lápis sobre papel . 19. 05. 2000


Fernanda Correia Dias . Minha filha Gaya . Nanquim sobre papel . 2000
Fernanda Correia Dias . Sail Fish . Guache sobre cartão . 1997

Fernanda Correia Dias . Pintura em porcelana . Coleção Mata Atlântica . Brasil .
Exclusivo Casa da Sereia de Ipanema

Fernanda Correia Dias . Evoluindo no fundo das águas . Guache sobre cartão .1997


Fernanda Correia Dias . Vida no fundo do mar . 1997



Fernanda Correia Dias . Caminho no Mar . Aquarela sobre papel. 2005
A cor?
Emoção! A cor é sempre emoção!
Fernanda Correia Dias

sexta-feira, 6 de agosto de 2010


Fernanda Correia Dias . Ovos verdes e azuis . Aquarela sobre papel. 1987 . Detalhe
Relicário Poético
Fernanda Correia Dias
-1-
O ninho tem ovos.
Lagarto? Passarinho?
Não sei identificar este tipo de ninho...
Tem ovos clarinhos
Parecem sementes.
Por que a vida escolhe essa forma
para se fazer pássaro, árvore e gente?
Presente?
Fernanda Correia Dias - Aquarela sobre papel - Alfabeto do Mar - Algarve, 2000
hilde
Fernanda Correia Dias - Agosto de 2010
Indiferente à glória e à riqueza,
donzela da batalha,
és a guerreira do oceano
e jogas todas os jogos
e ganhas todas as partidas.
Nunca como a esperta,
sempre com a verdade
da sabedoria, decidida.
Vives todas as vidas,
ressuscitas todos os dias,
e no espanto de todos,
mesmo ausente,
ainda decides.
Tens os poderes mais sutís
e as previsões dos tempos.
Dona dos destinos
das tempestades, dos ventos,
pias da árvore como um passarinho,
e eu sei que em ti, tudo é intenso.
Aceno e sorrio da beira da praia,
Moras em mim,
com teu coração batendo.



Fernanda Correia Dias . Aquarela sobre papel - Alfabeto do Mar - Algarve, 2000
Math
Fernanda Correia Dias - Agosto de 2010
Procuro a sua outra asa,
leve como pétala de rosa-rosa
homônima na forma à esta aqui,
calcária...como uma letra rosa, rasa...
inscrita em muitos detalhes,
plana...e desviada para outro rumo ímpar...
da ilha.
Como voas sem teu equilíbrio?
Como plainas sem sua outra metade?
Pena...paina...pluma...
Como aterrizas sem teres teu outro lado?
O caminho do que flutua no mar imenso, é vário.
Vagas em vogas e vogais, vês... ? Vis!
E por saber-te asa solitária, deposito meu pensamento
água e vida de abraço
sobre teu corpo, provisóriamente em pedaço,
Rosa como pétala desprendida,
orvalho do teu sangue de mar imenso
enquanto silenciosamente me assopras:
_ Agradecida!
(Queridaaaa....)
Fernanda Correia Dias - Aquarela sobre papel - Alfabeto do Mar - Algarve 2000
"À gosto"
Fernanda Correia Dias - Maresias- Agosto 2010
Me ensinastes sobre o mês.
Contavas sobre o assovio dos ventos agorentos
e o bater das portas que te afligiram a infância.
Eu, em nada o temia.
Ouvindo seu medo, construí forças silenciosas de serenidades
a ao meu gosto, este mês, não existiria.
Apenas para que não sofresses
ou para que não repetisses diversas vezes, sentir agonia.
Agora ele chega cinzento, frio, ventoso, violento, procurando por você e eu
o ouço passar correndo pelas janelas em ameaçador assovio.
Vejo-te eternamente dormindo como um anjo,
protegida na minha vida, de todas as ameaças e qualquer agouro,
e ao meu gosto, digo "à gosto"
e então não ouço, nem temo, nem sei se ele silencia.
Mas você, fica em mim.
E se puderes ver-me ao despertar, tranquilamente,
sorria!
Porque eu sei que a força serena que me protege
é destemida e feita de te proteger, da agonia.


Fernanda Correia Dias - Aquarela sobre papel - As letras do Mar 2000 - Algarve

Aroma Maresia .

Fernanda Correia Dias . Agosto 2010

Eu leio estas formas e compreendo este alfabeto,

como corações abertos que abrigaram vidas...

Vou dispondo sobre a areia qualquer lógica

percebendo claramente nestas letras construídas...

Vem inscrito nelas mesmas:

chegada e partida.

Todo o mais, lhes pertencem de forma dispersa...

Aos pares como asas de borboletas caídas

ou simplesmente ímpares, às avessas...

gravadas com renúncias e perdidas.

Tão óbvias como todos os seres humanos.

Inteiras, frágeis, duplicadas, jovens e antigas

ou sinceramente rarefeitas e perfeitas,

suspensas na nobreza, dos aromas das maresias.