terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Capa do Livro Ou isto ou Aquilo ilustrado por Fernanda Correia Dias, 1987

sábado, 21 de novembro de 2009

Ilustração Fernanda Correia Dias- 1987

Marca do Reino
Casa da Sereia
design, Fernanda Correia Dias
Jogo de damas Casa da Sereia com "águas marinhas e esmeraldas"
design, Fernanda Correia Dias
Jogo americano - Folha de Palmeira - Casa da Sereia
Gorgurão na cor cana, estampa folha de palmeira
Design, Fernanda Correia Dias
Sandália de Ibisco e camisa listrada Casa da Sereia
designer, Fernanda Correia Dias

Colar de uvas da Casa da Sereia
Fernanda Correia Dias
Leblon - aquarela
Autora: Fernanda Correia Dias
Título : Dois irmãos - aquarela
Autora : Fernanda Correia Dias - 2008
Título: Leblon
Autora: Kenya Correia Dias - 2004

Coleção do Cornner - Casa da Sereia

Spencer de nó marinho, vestido zebra, chapéu onça, colar turquesa, vestidão amarelo de estrelas do mar!

O mar azul com ondas espumantes...são as listras...
Divirtam-se!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Querido Peixinho,

Você está confortável em sua camisa listrada?
Gostou?
Fiz umas lindas em listras e mangas 3/4! O decote é canoa!
Azul e Branco, Vermelho e Branco, Turquesa e Branco e Melão e Branco!
Elas são compridinhas e ficam ótimas com saias e calças de puro linho!
Os Amigos&Amigas-da-Sereia adoram porque são em 100% algodão.
São as famosas e clássicas do Tesouro.
Seu amigo pediu uma? Qual o tamanho?
Pê, Eme, Gê ou Gêge?

Peça para ele avisar por e-mail.
Não esqueça de avisar a cor e o telefone!

Beijinhos da
Sereia

Casa da Sereia
Ilha do Oceano de Idéias

Casa da Sereia

A Casa da Sereia nasceu em Ipanema

A Sereia habita o meio do Mar das Idéias entre o céu, a ilha e águas profundas.

Os Peixes e as Estrelas do Céu e do Mar, vêm sempre procurá-la para conversar e trocar idéias. A sereia gosta de ler, escrever e criar.

A Sereia também desenha, costura, pinta, pesquisa e executa projetos lindos.

Das suas mãos nascem idéias e produtos preciosos.

Quando a Sereia abre a tampa de seus tesouros, todos querem para si.


Antigamente, os Peixes e as Estrelas do Céu e do Mar ficavam inconformados, porque a Sereia só tinha feito uma única peça! E igual aquela não existia no mundo, outra igual...

Então eles pediram para ela fazer mais e mais...

A Sereia pediu ajuda para as conchinhas e as conchinhas foram guardando os produtos no fundo do mar, dentro da pedra Segredo da Sereia.

Só os Amigos-da-Sereia, frequentam e conhecem a Casa da Sereia.


Esses recebem notícias dos tesouros com profundidade.

A Sereia segue sua vida criando preciosidades e recebendo os Peixes, as Estrelas do Céu e as Estrelas do Mar.

Todos agora estão felizes.

Quando a Sereia expõe em sua casa os novos produtos, todos podem ter,

porque as conchinhas logo providenciam e enviam para o endereço anotado.


As conchinhas estão sempre atentas: Toda vez que um amigo indica outro amigo,

as conchinhas abrem a Casa da Sereia, para ser visitada.

Elas enviam um convite para você, dentro de uma conchinha-estojo.


Se você é amigo e quer visitar a Casa da Sereia ou conversar com ela, deixe uma mensagem por e-mail.

Deixe seu telefone escrito no e-mail. Se quiser ouvir a voz dela... Ela liga para você!

A Casa da Sereia na Ilha dela, no meio do Mar de Idéias é linda, mas a Sereia não convida qualquer passsante para uma prosa, porque ela é muito ocupada e segue criando.

Só recebe os Amigos-da-Sereia ou os indicados por Amigos-da-Sereia.

Ela também convida para tomar chá... Você já tomou chá com a Sereia?


Quando você receber o Convite-da-Sereia, confirmando sua visita à Casa da Sereia,

ele chegará por e-mail !

Até Já,

Será um prazer imenso estar em sua companhia!


Conchinhas da Casa da Sereia

domingo, 15 de novembro de 2009

Estampa Mata Atlântica Carioca - ano 2004 -
autor Fernanda Correia Dias
exclusividade e propriedade da Casa da Sereia

É uma beleza ver o artista partir de uma folha de papel em branco e traçar suas idéias e conceitos, fixar criações de novas estampas! Acompanhei o desenvolvimento deste trabalho que tem a marca da autora: mais uma obra definitiva e atemporal.
"Sou homônima ao meu avô materno. Herdei o nome e o sobrenome. Chama-se Fernando Correia Dias e é um renovador das artes gráficas e plásticas no Brasil e Portugal. A histórica revista A Águia, onde o poeta Fernando Pessoa - proprietário da referida revista portuguesa - imprimiu poemas de sua autoria pela primeira vez, traz na famosa águia da capa e projeto gráfico, a autoria e responsabilidade de meu avô em 1910.
Fernando também ilustrou inúmeros livros e de diversos autores, entre eles, os de sua esposa-poeta, Cecília Meireles. Não o conheci pessoalmente. Faleceu quando minha mãe completara 10 anos. Conheço profundamente sua obra, mas não sou nem a sombra dele. Ele é único e um virtuose. Ímpar mesmo.
Fez de tudo nas Artes. Foi Diretor Artístico das publicações mais importantes entre 1910/1935 e ainda colaborava como exímio designer, caricaturista, fotógrafo, ilustrador, capista, cartazista e publicitário. Tenho imensa alegria de saber da sua obra eternizada em inúmeras e belíssimas ilustrações, projetos gráficos e ex-líbris e que também foi capaz de marcar interiores e fachadas da arquitetura brasileira com seus trabalhos em diferentes técnicas e estilos. Pinturas, mobiliários,padronagens, objetos, esculturas, cerâmicas, tapeçarias, joias,vestuário, acessórios, vitrais, fontes, etc.
A pesquisa de arte marajoara, por exemplo, que ele fez no Marajó em pleno período mundial de art-decô para aplicar na arquitetura, cerâmica e mobiliário brasileiro,era um de seus temas, onde foi o pioneiro e prestigiado realizador."
Fernanda Correia Dias, Nov 2009, para Casa da Sereia.










sábado, 14 de novembro de 2009


Ou isto ou Aquilo

Fernanda Correia Dias, designer e programadora visual ilustrou Ou isto ou Aquilo escrito por sua avó Cecília Meireles.
"Minha avó também era minha madrinha. Escrevia frases ou quadrinhas em pequenos papéis e pedia-me para ler e fazer desenhos a partir do texto... Ela abria livros maravilhosos de sua biblioteca e contava-me histórias... Dava-me tintas, lápis coloridos, pincéis e muitos livrinhos. Escreveu o poema A Bailarina para mim. Eu dançava ballet inventado por mim para ela, na casa dela. Depois ganhava muitos beijos. Ensinou-me que eu precisava escolher: ou calçar a luva e tirar o anel... ou manter o anel e não calçar a luva... o anel era de ouro e de pérola e minha mãe recomendava sempre para não perder, não tirar do dedo, etc... mas sou de um tempo em que para visitar avó, era preciso calçar luva de organdi... e... lá ia a luva sobre o anel... meus primos e meus irmãos corriam pelas rampas do jardim e eu os via da balaustrada da varanda da biblioteca. Ela ao meu lado, solidária, advertia-me: "Quem sobe nos ares não fica no chão... é uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo em dois lugares"...
Quando minha mãe Maria Mathilde, convidou-me em 1983 para criar o projeto do livro e ilustrar, coloquei no projeto tudo o que aprendi com minha avó: todas as cores, surpresas, "o panorâmico", "o tempo", o teatro, a música, o duplo sentido de palavras e seus significados. Principalmente, poemas com temas opostos ou emoções opostas... Entre eles uma passagem de meia página... Por este motivo a capa é uma borboleta e a quarta-capa uma lagarta: No meio a "metamorfose" porque ninguém passa por uma experiência incólume. Toda experiência nos transforma!"